CBO 3213-20 - Técnico em ranicultura - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos técnicos em aqüicultura

O profissional no cargo de Técnico em ranicultura CBO 3213-20 realiza atividades técnicas referentes ao planejamento, à execução e ao controle de sistema de criação de rãs em cativeiro Elabora projeto de ranicultura, considerando o clima na região.

Orienta a implantação do projeto, organizando a preparação da infraestrutura, garantindo a qualidade da água usada no ranário, indicando alimentação em cada etapa da criação, organizando a reprodução natural ou artificial, orientando como cuidar da saúde e do bem-estar, indicando técnicas de insensibilização para abate, orientando etapas de abate, e monitorando a comercialização Implanta sistemas de controle de qualidade Pode administrar empreendimento de ranicultura.

Pode executar pesquisa e extensão Pode supervisionar equipe de trabalho Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental.

CBO 3213-20 é o Código Brasileiro da Ocupação de técnicos em aqüicultura que pertence ao grupo dos técnicos de nível médio das ciências biológicas, bioquímicas, da saúde, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

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Divisões de categorias profissionais do CBO 3213-20

  • Técnicos de nível médio.
    • Técnicos em aqüicultura.
      • Técnicos de nível médio das ciências biológicas, bioquímicas, da saúde.

O que faz um Técnico em ranicultura

O Técnico em ranicultura CBO 3213-20 elabora projeto de implantação e de operação de sistema de criação de rãs em cativeiro Faz análise da viabilidade técnica e econômica do projeto.

Apresenta as etapas de implantação.

Relaciona máquinas, equipamentos, ferramentas, instrumentos e materiais necessários Detalha tamanho de equipe de trabalho e suas atribuições.

Elabora orçamento Orienta a implantação do projeto de ranicultura, realizada considerando clima na região, características do terreno, disponibilidade de água, e distância dos centros de comercialização.

Seleciona espécie de rãs para criação.

Indica sistema de criação Recomenda a instalação de ranário em terrenos com topografia preferencialmente plana ou pouco acidentada.

Orienta a implantação da estrutura do ranário, com instalações para todas as fases - reprodução, larvicultura ou girinagem, engorda inicial ou recria, e engorda final ou terminação - da vida de rãs.

Enfatiza a importância da disponibilidade de água com qualidade física e química específica Mostra como são feitos os exames dos principais parâmetros da água, tais como oxigênio, pH, condutividade elétrica, alcalinidade total, fósforo, cloretos, ferro, entre outros Organiza as práticas de manejo, registrando rãs para controle de seu histórico e seu desenvolvimento, providenciando a limpeza das baias e a renovação da água, e controlando a densidade recomendada de animais nas instalações.

Orienta a oferta de alimentos naturais e de ração Mostra como cuidar do bem-estar do plantel Organiza o processo de reprodução natural de machos e fêmeas aptos ao acasalamento.

Principalmente em ranários de maior porte ou naqueles especializados na produção de imagos para a venda, mostra como executar a reprodução artificial, controlando a temperatura, o fotoperíodo e a umidade do local, e submetendo os animais a tratamento hormonal específico, para obter desovas semelhantes às naturais Indica procedimentos para controle da sanidade, como constante renovação da água e limpeza dos tanques.

Orienta o fornecimento de informações - sobre sinais de possíveis doenças e lesões - ao médico veterinário, que fará a prescrição e a aplicação de medicamentos, quando necessário Indica como fazer a coleta de animais mortos e o seu transporte a um pequeno forno crematório na propriedade, para erradicação de quaisquer agentes infecciosos presentes no criatório Orienta a seleção de rãs para o abate, respeitando um padrão de tamanho e peso e verificando a ausência de feridas, traumas, deformações e malformações.

Demonstra como promover a insensibilidade aos animais, de modo que os procedimentos de abate possam ser realizados sem dor ou sofrimento Organiza as etapas de processamento de abate e de preparação das rãs abatidas para comercialização Presta informações técnicas sobre a comercialização da carne congelada de rãs e sobre a venda de subprodutos - tais como vísceras, pele e gordura - do abate.

Implanta e gerencia sistemas de controle de qualidade de processos e produtos Elabora relatório técnico sobre resultados do projeto de ranicultura Pode ministrar palestras.

Pode administrar empreendimentos e realizar pesquisa e extensão, na área de ranicultura Pode supervisionar trabalho de equipe, avaliando desempenho e desenvolvendo treinamentos Mantém-se atualizado em relação às inovações em ranicultura Seleciona e avalia inovações - como automatização de processos – para adoção em novos projetos Observa a organização do local de trabalho.

Monitora a aplicação de programas profiláticos, higiênicos e sanitários Orienta a conservação de ferramentas e instrumentos em plenas condições de funcionamento Prepara plano de manutenção de máquinas e equipamentos Contribui para redução dos impactos ambientais do processo de criação, monitorando a aplicação das normas ambientais Zela pela segurança, prevenindo situações de risco Utiliza e monitora o uso de equipamentos de proteção individual Presta primeiros socorros.

Funções do cargo

O funcionário CBO 3213-20 deve controlar sanidade e predação de animais aquáticos, demonstrar competências pessoais, prestar assistência técnica, organizar reprodução de animais aquáticos, preparar viveiros, tanques e baias para cultivo, alimentar animais aquáticos, beneficiar animais aquáticos, coletar material de reprodução, monitorar qualidade de Água.

Condições de trabalho dessas profissões

Técnicos em aqüicultura trabalham em criatórios de peixes, crustáceos e moluscos de empresas privadas, em órgãos de pesquisa e de extensão rural, em empresas de pesca e atividades relacionadas. São assalariados ou trabalham por conta própria sob supervisão ocasional. Trabalham em equipe, a céu aberto e em horário diurno. Eventualmente, são expostos a materiais tóxicos, ruído intenso, ataques de animais e a intempéries climáticas.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 3213-20

O exercício dessas ocupações requer curso técnico de nível médio em uma das seguintes habilitações: técnico agrícola ou agropecuário, com especialização em aqüicultura ou, mais recentemente, técnico em piscicultura ou aqüicultura, com a introdução desses cursos em algumas escolas agrotécnicas do país. O exercício pleno das atividades ocorre após um a dois anos de experiência no criatório especializado em que atuam.

Atividades exercidas por um Técnico em ranicultura CBO 3213-20

Um Técnico em ranicultura (ou sinônimo) deve mensurar reprodutores e ovos, drenar viveiros, tanques e baias, abastecer viveiros, tanques e baias com água, auxiliar em elaboração de projetos de aquicultura, criar moscas, identificar fungos, bactérias e parasitas, definir tipo de alimentação, realizar análise visual de animais aquáticos, negociar compra e venda de animais aquáticos, anestesiar animais aquáticos por hipotermia - insensibilização, depurar animais aquáticos, acondicionar pós-larvas em berçários, encaminhar amostras para análises laboratoriais, multiplicar zooplânctons, aplicar medicamentos por imersão, medir turbidez, montar equipamentos de aeração, dissolver medicamentos em água, embalar animais aquáticos, calcular quantidade de alimentação, vedar comportas de viveiros, tanques e baias, provocar sangria em animais aquáticos, executar levantamento topográfico, distribuir comedouros, medir oxigênio, higienizar incubadora, multiplicar fitoplânctons, orientar construção de instalações em fazendas aquícolas, medir transparência, contar ovos e larvas, medir nível de amônia, nitrito e nitrato, calcular peso médio, injetar medicamentos e hormônios, medir ph de água, perceber comportamento de animais aquáticos, supervisionar transporte de animais aquáticos, efetuar assepsia de equipamentos e utensílios, adaptar materiais e equipamentos aquícolas, distribuir alimentação, coletar ovos, adubar viveiros e tanques, testar grau de maturação de óvulos, medir temperatura, calear viveiros e tanques, orientar sistema de criação de animais aquáticos, flexibilizar horário de trabalho em função da atividade, solicitar compras de medicamentos, ministrar cursos e palestras, construir tanques de decantação, retirar amostras de água, coletar hipófise de peixe e rã, dar prova de criatividade no salvamento de criações aquáticas, isolar animais aquáticos em quarentena, gradear solo de viveiros, definir horário de alimentação, incubar ovos, hidratar ovos, esterilizar viveiros, tanques e baias, verificar desenvolvimento de ovos e larvas, construir estrutura para pedilúvio, criar minhocas, colocar telas em viveiros, tanques, baias e comportas, fiscalizar atividades extrativistas, moer animais aquáticos, classificar animais aquáticos, coordenar equipe de trabalho, medir salinidade, dimensionar vazão de água, coletar óvulos e sêmens por extrusão, acasalar reprodutores, selecionar reprodutores, misturar óvulos e sêmens - fertilização, congelar animais aquáticos, preparar ração, recolher larvas de incubadoras, eviscerar animais aquáticos, instalar filtro de purificação de água, adicionar medicamentos em ração.

Cargos e salários CBO 3213-20 - Técnicos em aqüicultura

Salário Técnico em Ranicultura

Técnico em Ranicultura: Brasil

O profissional no cargo de Técnico em Ranicultura CBO 3213-20 trabalhando no Brasil, ganha entre 0 e 0 para uma jornada de trabalho média de 0h semanais de acordo com dados salariais de 0 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 3213-20.