CBO 1227-25 - Diretor de compliance - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos diretores de operações de serviços em instituição de intermediação financeira
O profissional no cargo de Diretor de compliance CBO 1227-25 Formula e acompanha a execução das diretrizes do planejamento estratégico e tático de atividades pertinentes aos processos adotados para assegurar a conformidade frente a normas e legislações, em instituições financeiras públicas ou privadas, no mais alto nível da administração, com a ajuda de executivos e gerentes subordinados, para maximizar efetividade e/ou lucratividade nas operações Em corporações, formula políticas e estabelece estratégias, segundo as diretrizes estabelecidas por um conselho de administração.
Identifica situações adversas à instituição e cria instrumentos de avaliação de riscos Adapta produtos e serviços financeiros às mudanças legais, assegurando o cumprimento de normas e procedimentos Dirige a instituição segundo normas de conformidade legal e jurídica, em especial do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com observância aos preceitos do sigilo de informações.
CBO 1227-25 é o Código Brasileiro da Ocupação de diretores de operações de serviços em instituição de intermediação financeira que pertence ao grupo dos dirigentes de empresas e organizações (exceto de interesse público), segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
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Divisões de categorias profissionais do CBO 1227-25
- Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas, gerentes.
- Diretores de operações de serviços em instituição de intermediação financeira.
- Dirigentes de empresas e organizações (exceto de interesse público).
O que faz um Diretor de compliance
O Diretor de compliance CBO 1227-25 estabelece políticas e diretrizes científicas, tecnológicas e de gestão do planejamento estratégico e das metas do planejamento tático, de operações que visam a assegurar a conformidade da instituição frente a normas, legislações, procedimentos, conduta ética, padrões, leis e regulamentos nacionais e internacionais, de acordo com o as orientações do Conselho de Administração e com as informações sistematizadas pelos diretores e gerentes executivos Identifica possíveis conflitos de interesse e situações adversas à instituição.
Avalia e classifica níveis de risco por intermédio de instrumentos e sistemas específicos e monitora implantação de mecanismos de controle.
Acompanha processos que comprovam a conformidade às leis e normas de órgãos regulamentadores e faz cumprir regulamentos internos e externos impostos às atividades da instituição Participa da implementação de programas de “compliance”, de mitigação de riscos e de governança em privacidade.
Identifica principais áreas de risco para orientação, visando à sua mitigação Recomenda e monitora ações de controle e monitoramento para cada área da instituição.
Assegura eficiência dos controles e segregação de funções e adequa políticas de controles globais às políticas locais.
Zela pela preservação da reputação da instituição em seu mercado de atuação Define políticas de alçadas e estabelece regras para formalização e documentação de crédito e segregação de funções.
Define políticas de controles internos.
Reúne-se com outros diretores e gerentes executivos para a avaliação, acompanhamento e, se necessário, para fazer ajustes no planejamento estratégico e nas metas estabelecidas, assegurando o cumprimento da missão da instituição Define a política institucional e participa de comitês de decisão Manifesta-se em decisões sobre políticas de créditos e investimentos.
Opina acerca de informações sobre movimentações suspeitas Homologa novos produtos e rotinas operacionais Apresenta, periodicamente, como representante legal da instituição, relatórios de acompanhamento das atividades, interagindo com o Conselho de Administração ou órgão superior e os acionistas.
Analisa relatórios de tendências, elabora planos preventivos de riscos e estabelece estratégias de segurança e controle de riscos Adapta produtos e serviços às mudanças de legislação e normas, avaliando seus riscos.
Treina e orienta equipes responsáveis pelos processos adotados para assegurar a conformidade frente a normas e legislações, avaliando seu desempenho Assessora gerentes com informações sobre riscos e entrevista candidatos a postos de gerência Concede bonificações, promove e transfere pessoal e dispensa gerentes.
Coordena políticas de integração da instituição com a comunidade externa Conduz procedimentos para cumprimento das exigências legais, atendendo a órgãos reguladores e aos princípios de negócios, considerando relacionamento com clientes, acionistas, empregados e a sociedade Divulga metas, estratégias, políticas, procedimentos e decisões dos comitês.
Conduz reuniões e consulta meios de comunicação Participa de seminários e eventos, ministra palestras e representa a instituição em fóruns Aborda problemas e oportunidades de forma sistêmica, considerando as dimensões humana, social, política, ambiental, legal, ética e econômico-financeira, modelando os processos que visam ao cumprimento das legislações, normas e procedimentos da instituição e gestão de seus recursos, com base em diversos cenários.
Dirige a instituição e faz cumprir normas de conformidade legal e jurídica, administrando os recursos a ele confiados, com observância aos preceitos do sigilo de informações Organiza corpo consultivo para prevenir possíveis situações de risco.
Funções do cargo
O funcionário CBO 1227-25 deve participar de comitês de decisão, desenvolver produtos e serviços, estabelecer estratégias operacionais, comunicar-se, dirigir equipes, assegurar conformidade da instituição frente a normas, demonstrar competências pessoais, definir políticas e diretrizes, controlar operações financeiras.
Condições de trabalho dessas profissões
Diretores de operações de serviços em instituição de intermediação financeira exercem suas funções em empresas e instituições de atividades financeiras e auxiliares da intermediação financeira. Desenvolvem suas atividades em equipe, sob supervisão ocasional, em ambiente fechado, no período diurno. Podem estar sujeitos a trabalhar sob pressão, levando-os à situação de estresse.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 1227-25
Essas ocupações são exercidas por pessoas com escolaridade de ensino superior, sendo desejável cursos de especialização em finanças. O desempenho pleno das funções ocorre após o período de cinco anos de experiência profissional.
Atividades exercidas por um Diretor de compliance CBO 1227-25
Um Diretor de compliance (ou sinônimo) deve conduzir reuniões, divulgar estratégias, políticas e procedimentos, monitorar implantação de mecanismos de controle, demonstrar segurança, adaptar produtos e serviços às mudanças de legislação e normas, demonstrar poder de persuasão, demonstrar disciplina, orientar mitigação de riscos, demonstrar sensibilidade a riscos, classificar níveis de riscos, participar de seminários e eventos, assegurar segregação de funções, sugerir mecanismos de controle, identificar principais áreas de risco, estabelecer estratégias de segurança e controle de riscos, divulgar decisões dos comitês, assegurar eficiência dos controles, identificar situações adversas a instituição, demonstrar habilidade de negociação, demonstrar criatividade, transferir pessoal, entrevistar candidatos a gerência, demonstrar transparência nas ações, opinar acerca de informações sobre movimentações suspeitas, promover pessoal, treinar equipes, elaborar planos preventivos de riscos, demonstrar fluência verbal, representar a instituição em fóruns, consultar meios de comunicação, criar intrumentos de avaliação de riscos, exercer liderança, tomar decisões, colaborar na definição de políticas de controles internos, antecipar-se às tendências de mercado, ministrar palestras, demonstrar habilidade interpessoal, monitorar avaliação de riscos, demonstrar agilidade, identificar conflitos de interesses, avaliar desempenho, avaliar riscos inerentes aos produtos e serviços, demonstrar comprometimento, estabelecer regras de segregação de funções, cumprir normas e legislação, orientar equipes, monitorar ações de controle de cada área, definir políticas de alçadas para agências, adaptar-se a situações adversas, analisar relatórios de tendências, recomendar ações de controle e monitoramento para cada área, homologar rotinas operacionais, preparar relatórios, opinar sobre políticas de créditos e investimentos, adequar políticas de controles globais às políticas locais, divulgar metas, homologar novos produtos, estabelecer regras para formalização e documentação de crédito.