CBO 2151-30 - Inspetor de terminal - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos oficiais de convés e afins

O profissional no cargo de Inspetor de terminal CBO 2151-30 Planeja, define estratégias de execução e realiza inspeção de terminais, com o objetivo de garantir a segurança da navegação e das operações, bem como a proteção da poluição ambiental, aplicando conhecimentos de legislação marítima e ambiental, transporte marítimo, infraestrutura portuária, arquitetura naval, manobras de embarcações, dentre outros do campo das ciências náuticas e afins Realiza inspeções de embarcações, de instalações e de operações de logística nos terminais.

Inspeciona operações com navios-tanques em terminais Supervisiona atividades de equipe de combate à poluição Ministra treinamento e forma pessoal aquaviário.

Cumpre normas, regulamentos e convenções nacionais e internacionais de segurança e preservação do meio ambiente aquaviário

CBO 2151-30 é o Código Brasileiro da Ocupação de oficiais de convés e afins que pertence ao grupo dos profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Inspetor de terminal, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Oficiais de convés e afins CBO 2151-30 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 2151-30

  • Profissionais das ciências e das artes.
    • Oficiais de convés e afins.
      • Profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia.

O que faz um Inspetor de terminal

O Inspetor de terminal CBO 2151-30 examina políticas, procedimentos administrativos, regras de segurança, contratos, políticas ambientais, dentre outras convenções, para planejar as atividades de inspeção de terminal Consulta e aplica legislação.

Segue normas internacionais para a segurança de terminais e navios.

Aplica conhecimentos de ciências navais e afins Examina o plano de carga e sua execução, referente a cada operação de carga no terminal, enfocando distribuição de carga na chegada e partida, densidade, quantidade e temperatura do produto, tanques da embarcação a serem carregados ou descarregados e sequência das operações, identificação das redes de carga a serem usadas – na embarcação e no terminal, vazão máxima de transferência de carga, limites de pressão, limites de temperatura, restrições relativas à acumulação de energia estática, dentre outros itens de controle.

Verifica a existência de meios seguros de acesso entre as embarcações ou entre a embarcação e a instalação em terra no terminal Verifica se foram estabelecidos sinais para situação de emergência, devidamente compreendidos por todos os trabalhadores.

Confere procedimentos para abastecimento.

Avalia condições meteorológicas, vento e correntes, na zona do terminal Avalia as condições ambientais para início e paralisação de manobras.

Inspeciona condições de flutuabilidade.

Avalia condições de atracação e desatracação e de calado Orienta as manobras de atracação, desatracação e fundeio Inspeciona embarcação, examinando equipamentos de convés, de comunicação, de segurança, de salvatagem, da seção de máquinas e de prevenção da poluição ambiental.

Confere certificação da embarcação e de equipamentos Inspeciona condições de segurança e de navegabilidade Controla atmosfera de tanques e avalia estanqueidade de porões.

Avalia o preparo da tripulação Avalia procedimentos de prevenção da poluição ambiental.

Supervisiona atividades dos trabalhadores envolvidos nas operações dos terminais Supervisiona equipe de combate à poluição Controla material de combate à poluição.

Inspeciona condições físicas dos terminais, seus equipamentos e navios, a fim de fornecer indicações, quando cabível, para testes, manutenção, reparos ou substituições Monitora operações e sistemas específicos de medição nos terminais Inspeciona operações logísticas no terminal, avaliando desempenho de segurança e gestão da qualidade dos processos empregados.

Inspeciona áreas de carga da embarcação – local onde estão os tanques de carga, praça de bombas de carga, tanques de lastro, espaços vazios e praças de bombas adjacentes aos tanques de carga – Inspeciona navios-tanques em terminais, para transporte de gás, petróleo, álcool, produtos químicos Realiza a verificação de segurança operacional de embarcações que transportam petróleo e seus derivados.

Verifica desvios nas operações com carga, podendo sugerir alterações de processo para melhorar o desempenho do terminal Coordena operações de controle da poluição, inspecionando instrumentos de controle do lixo descartado pelas embarcações em terminais, examinando registros de bordo, avaliando peso de lixo e data de realização do descarte Realiza inspeção de segurança operacional, no tocante à segurança e ao risco de poluição acordada, para toda operação de carga e descarga em terminal Monitora emissão de poluentes de navio Fiscaliza aplicação da legislação, uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) e cumprimento das normas de segurança.

Em caso de descumprimento de normas, aciona a autoridade portuária Efetua os registros pertinentes às atividades de inspeção de terminal Efetua auditorias internas em terminais Ministra aulas de formação profissional e treinamentos, para qualificação de pessoal aquaviário, nos campos de conhecimento relacionados com a atividade de inspeção de terminal, definindo o conteúdo programático das atividades formadoras Profere palestras Elabora apresentações e material didático.

Funções do cargo

O funcionário CBO 2151-30 deve navegar com segurança, demonstrar competências pessoais, gerenciar material de bordo, administrar pessoal, qualificar pessoal, operar cargas, realizar inspeção naval a bordo, gerenciar operações, trabalhar de acordo com normas de segurança. meio ambiente e saúde - sms.

Condições de trabalho dessas profissões

Oficiais de convés e afins o Capitão de longo curso pode tripular qualquer tipo de embarcação e de qualquer bandeira, como Comandante, Imediato ou Oficial de quarto de navegação. O Capitão de cabotagem pode comandar embarcações nacionais de qualquer arqueação bruta (AB) na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, imediatar qualquer embarcação nacional sem restrições, além de comandar ou imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Primeiro oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações de qualquer AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de comandar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Segundo oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2151-30

O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício dessas ocupações, no Brasil, é regido pelas Normas da Autoridade Marítima para aquaviários (NORMAM-13/2000). Internacionalmente, o exercício dessas ocupações segue normas internacionais das quais o Brasil é signatário. Trata-se da Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviços de Quarto, 1978 emendada em 1995 (Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers- 95 - STCW95), produzida pela IMO, organismo da ONU, com as seguintes correspondências: Capitão de Longo Curso (STCW II/2), Capitão de Cabotagem (STCW II/2), Primeiro Oficial de Náutica (STCW II/2), Segundo Oficial de Náutica (STCW II/1 e II/3), Oficial de Quarto de Navegação da Marinha Mercante (STCW II/1 no mínimo), Agente de Manobra e Docagem (sem restrições), Capitão de Manobra (sem restrições). A atividade de Prático pode ser exercida por Oficiais da Marinha Mercante e da reserva da Marinha do Brasil, após concurso público, com provas aplicadas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), órgão da Marinha do Brasil. Do Inspetor e Vistoriador Naval requer-se, além da formação, curso especial de inspeção naval. Do Inspetor de Terminal exige-se experiência de no mínimo cinco anos na função de Imediato em navios tanques. Do Coordenador de Operações de combate à poluição no meio aquaviário, além do bacharelado em ciências náuticas, requer-se curso de especialização na área e experiência de seis meses acompanhando titular do posto.

Atividades exercidas por um Inspetor de terminal CBO 2151-30

Um Inspetor de terminal (ou sinônimo) deve demonstrar criatividade, demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita, demonstrar liderança, fiscalizar o cumprimento das normas de segurança, auxiliar na elaboração de conteúdo didático, tomar decisões rápidas em situações críticas, demonstrar raciocínio matemático, trabalhar em equipe, inspecionar equipamentos da seção de máquinas, elaborar apresentações, conferir certificação de equipamentos, realizar a inspeção e vistoria da embarcação, ministrar aulas de formação profissional, inspecionar equipamentos de segurança, proferir palestras, orientar as manobras de atracação, desatracação fundeio, avaliar as condições de atracação, avaliar as condições de calado, avaliar as condições meteorológicas, efetuar os registros pertinentes, demonstrar capacidade de interpretação cartográfica, controlar material de combate a poluição, demonstrar raciocínio sintético, demonstrar capacidade de percepção de anomalias no processo, aplicar legislação, coordenar operações de resgate, inspecionar condições de flutuabilidade, fiscalizar a aplicação da legislação, inspecionar equipamentos de prevenção da poluição ambiental, avaliar procedimentos de prevenção da poluição ambiental, tomar decisões, avaliar estanqueidade dos porões, demonstrar capacidade para o uso de aplicativos e programas de informática, avaliar o estado do mar para início e paralização de manobras, avaliar as condições para desatracação, demonstrar capacidade de improvisação, elaborar conteúdo programático, efetuar auditorias internas, supervisionar equipe de combate a poluição, inspecionar as condições de segurança, fiscalizar o uso de epi, inspecionar condições de navegabilidade, inspecionar equipamentos de comunicação, ministrar treinamento em terra, avaliar o preparo da tripulação, demonstrar capacidade para operar equipamentos de informática, demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita na língua inglesa, trabalhar sob pressão, elaborar material didático, demonstrar capacidade de adaptação, discriminar sons e ruídos, inspecionar equipamentos de convés, demonstrar percepção espacial, demonstrar comportamento pró-ativo, demonstrar raciocínio analítico, avaliar condições externas durante operações - vento, corrente, demonstrar capacidade de adaptação a rotina de confinamento, acionar plano de emergência, controlar atmosfera do tanque, acionar plano de contingência, discriminar cores, demonstrar percepção cinemática, demonstrar capacidade de negociação, consultar legislação, coordenar operação de controle a poluição, demonstrar capacidade de auto-controle, conferir certificação da embarcação, inspecionar equipamentos de salvatagem.

Cargos e salários CBO 2151-30 - Oficiais de convés e afins

Salário Inspetor de Terminal

Inspetor de Terminal: Brasil

O profissional no cargo de Inspetor de Terminal CBO 2151-30 trabalhando no Brasil, ganha entre 3.239 e 7.812 para uma jornada de trabalho média de 41h semanais de acordo com dados salariais de 177 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 2151-30.