CBO 2515-50 - Psicanalista - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos psicólogos e psicanalistas
O profissional no cargo de Psicanalista CBO 2515-50 Presta atendimento psicanalítico a indivíduos, casais, grupos e instituições, em contextos variados, para a promoção, prevenção e tratamento de saúde mental, empregando métodos psicanalíticos de acolhimento, orientação, aconselhamento e psicoterapia Faz anamnese detalhada, oferece diagnóstico orientado e define abordagem terapêutica para o atendimento, a fim de restabelecer a saúde psíquica, promover o autoconhecimento, aliviar o sofrimento emocional e promover o autocuidado.
Desenvolve atividades relacionadas ao comportamento humano, às relações sociais, aos transtornos globais do desenvolvimento, de humor, de personalidade e de outras psicopatologias Investiga os fatores inconscientes do comportamento individual e grupal, tornando-os conscientes Desenvolve pesquisas experimentais e teóricas e coordena equipes e atividades de área e afins.
CBO 2515-50 é o Código Brasileiro da Ocupação de psicólogos e psicanalistas que pertence ao grupo dos profissionais das ciências sociais e humanas, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Psicanalista, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Psicólogos e psicanalistas CBO 2515-50 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2515-50
- Profissionais das ciências e das artes.
- Psicólogos e psicanalistas.
- Profissionais das ciências sociais e humanas.
O que faz um Psicanalista
O Psicanalista CBO 2515-50 presta atendimento psicanalítico a indivíduos, casais, famílias e instituições, em contextos variados, oferecendo espaço de acolhimento e suporte emocional ao paciente, interpretando os conflitos vividos e promovendo benefícios de acordo com o que foi proposto Desenvolve vínculo psicanalista-paciente, buscando melhorar as relações interpessoais, a percepção interna do paciente e as questões que o envolvem.
Faz anamnese detalhada das pessoas atendidas, avaliando comportamentos, entrevistando, levantando dados, observando pessoas e situações.
Seleciona e emprega instrumentos e métodos de avaliação, analisando e registrando resultados Elabora diagnósticos e realiza tratamento psicanalítico das pessoas atendidas, conforme o contexto de sofrimentos, conflitos, transtornos psíquicos e inabilidades sociais, dando devolutiva dos casos, mantendo sigilo profissional.
Realiza orientação e aconselhamento ao paciente, propondo soluções para os problemas apresentados, baseadas em técnicas específicas para cada situação Acompanha os resultados das intervenções realizadas e a evolução dos casos.
Propõe estratégias psicoterápicas para a redução e superação de problemas da psique, transtornos globais do desenvolvimento, de humor, de personalidade, de aprendizagem e outras psicopatologias.
Acompanha a evolução dos casos e os resultados das intervenções realizadas Analisa indivíduos, grupos e instituições, provendo suporte emocional, proporcionando criação de vínculo atendido-psicanalista, interpretando, mediando e elucidando conflitos e questões, promovendo o desenvolvimento das relações interpessoais e da percepção interna.
Forma indivíduos e grupos com foco na psicanálise, ministrando aulas, cursos e palestras, apresentando estudos de caso.
Coordena grupos de estudo, visando a formação de psicanalistas, capacitando profissionais e desenvolvendo cursos para grupos específicos Desenvolve pesquisas experimentais, teóricas e clínicas visando investigar o psiquismo humano e o comportamento individual, grupal e institucional, a aquisição de autonomia, melhora da estima e qualidade de vida e a recuperação e manutenção da saúde mental Elabora projeto de pesquisa, definindo os objetivos, pesquisando bibliografia, definindo metodologias, estabelecendo parâmetros de pesquisa, definindo instrumentos de pesquisa, coletando, organizando e analisando dados, elaborando conclusões e documentando a pesquisa.
Coordena equipes e atividades, planejando e programando as atividades, distribuindo tarefas, coordenando reuniões, organizando eventos, avaliando propostas e projetos, avaliando a execução das ações Participa de atividades de divulgação, palestras, debates, entrevistas, congressos, seminários e simpósios Publica artigos, ensaios e livros.
Realiza tarefas administrativas, agendando atendimentos, preenchendo cadastro, organizando prontuários, sistematizando informações Realiza tarefas administrativas, agendando atendimentos, preenchendo formulários e cadastro, organizando prontuários, sistematizando informações, fazendo levantamentos estatísticos, elaborando pareceres, laudos e perícias, providenciando aquisição de material técnico necessário às atividades.
Pode atuar como mentor ou consultor com ênfase em psicanálise .
Funções do cargo
O funcionário CBO 2515-50 deve acompanhar indivíduos, grupos e instituições, demonstrar competências pessoais, desenvolver pesquisas experimentais, teóricas e clínicas, avaliar comportamentos psíquicos, educar indivíduos, grupos e instituições, realizar tarefas administrativas, analisar - tratar indivíduos, grupos e instituições, orientar indivíduos, grupos e instituições, participar de atividades para divulgação profissional, coordenar equipes e atividades.
Condições de trabalho dessas profissões
Psicólogos e psicanalistas os cargos dessa família CBO atuam, principalmente, em atividades ligadas a saúde, serviços sociais e pessoais e educação. Podem trabalhar como autônomos e/ou com carteira assinada, individualmente ou em equipes. É comum os psicólogos clínico, hospitalar, social e neuropsicólogos trabalharem com supervisão. Têm como local de trabalho ambientes fechados ou, no caso dos neuropsicólogos e psicólogos jurídicos, pode ser a céu aberto. Os psicólogos clínicos, sociais e os psicanalistas, eventualmente, trabalham em horários irregulares. Alguns deles trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis durante longos períodos, confinados (psicólogos clínicos e sociais) e expostos a radiação (neuropsicólogo) e ruídos intensos. A ocupação psicanalista não é uma especialização, é uma formação, que segue princípios, processos e procedimentos definidos pelas instituições reconhecidas internacionalmente, podendo o psicanalista ter diferentes formações como: psicólogo, psiquiatra, médico, filósofo etc.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2515-50
Para os trabalhadores dessa família é exigido o nível superior completo e experiência profissional que varia segundo a formação. Para os psicólogos, de um modo geral, pede-se de um a quatro anos, como é o caso do psicólogo clínico. Para o psicanalista é necessário, no mínimo, cinco anos de experiência. Os cursos de qualificação também variam de cursos básicos de duzentas a quatrocentas horas- aula, como no caso do psicólogo hospitalar, mais de quatrocentas horas-aula para os psicólogos jurídicos, psicanalistas e neuropsicólogos, até cursos de especialização para os psicólogos clínicos e sociais. A formação desses profissionais é um conjunto de atividades desenvolvidas por eles, mas os procedimentos são diferentes quanto a aspectos formais relacionados às instituições que os formam.
Atividades exercidas por um Psicanalista CBO 2515-50
Um Psicanalista (ou sinônimo) deve promover desenvolvimento das relações interpessoais, auxiliar na formulação de políticas públicas, estudar casos, aplicar instrumentos e métodos de avaliação, estabelecer parâmetros de pesquisa, propiciar espaço para acolhimento de vivências emocionais - setting terapêutico, investigar o comportamento individual, grupal e institucional, aconselhar pessoas, grupos e famílias, participar de entidades de classe, demonstrar capacidade de manter imparcialidade, construir instrumentos de pesquisa, propiciar recursos para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, organizar eventos, participar de reuniões científicas - congressos, seminários e simpósios, prover suporte emocional, supervisionar profissionais da área e áreas afins, informar sobre desenvolvimento do psiquismo humano, desenvolver cursos para grupos específicos, elaborar diagnósticos, fazer levantamentos estatísticos, propor intervenções, investigar o psiquismo humano, demonstrar capacidade de contornar situações adversas, publicar artigos, ensaios, livros cientifícos e notas técnicas, coordenar reuniões, acompanhar a evolução do caso, pesquisar bibliografia, entrevistar pessoas, investigar pessoas, situações e problemas, elaborar processo de alta, elaborar pareceres, laudos e perícias, coletar dados, dar devolutiva, definir metodologias de ação, interpretar conflitos e questões, escolher o instrumento de avaliação, propiciar criação de vínculo paciente-terapeuta, coordenar grupos de estudo, promover integração psíquica, ministrar aulas, cursos e palestras, distribuir tarefas a equipe, demonstrar capacidade de raciocínio abstrato, mediar conflitos, acompanhar o desenvolvimento de profissionais em formação e especialização, programar atividades, trabalhar em equipe, participar de conselhos municipais, estaduais e federais, demonstrar interesse pela pessoa/ser humano, sistematizar informações, organizar dados, tornar consciente o inconsciente, providenciar aquisição de material técnico, acompanhar resultados de projetos, avaliar a execução das ações, analisar dados, promover desenvolvimento da percepção interna - insight, apresentar estudos de caso, formar psicanalistas, planejar as atividades da equipe, definir problema e objetivos, avaliar resultados, trabalhar a dinâmica da equipe, elucidar conflitos e questões, levantar dados pertinentes, ouvir ativamente - saber ouvir, realizar encaminhamento, realizar acompanhamento terapêutico, avaliar propostas e projetos, participar de palestras, debates e entrevistas, organizar prontuários, manter sigilo profissional, demonstrar habilidade de questionar, participar de comissões técnicas, acompanhar impactos de intervenções, observar pessoas e situações, demonstrar capacidade de observação, triar casos, fornecer subsídios a estratégias e políticas organizacionais, respeitar valores e crenças dos clientes, elaborar manuais, prestar consultoria/assessoria, respeitar os limites de atuação, acompanhar a evolução da intervenção, agendar atendimentos.