CBO 2238-45 - Fonoaudiólogo em voz - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos fonoaudiólogos
O profissional no cargo de Fonoaudiólogo em voz CBO 2238-45 presta atendimento em fonoaudiologia no campo da voz, realizando avaliação, diagnóstico e tratamento das alterações vocais Avalia o impacto que a alteração vocal traz no trabalho e na vida de paciente.
Promove a saúde vocal e efetua o aperfeiçoamento dos padrões vocais Planeja, desenvolve e incrementa propostas que visem a prevenção de alterações vocais Planeja, organiza e executa atividades educacionais.
Planeja e realiza assessoria nos diversos níveis de atenção à saúde vocal Executa estudo e pesquisa da voz Supervisiona equipes.
Mantém-se atualizado em sua área de atuação Atua com base em princípios de ética profissional Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental.
CBO 2238-45 é o Código Brasileiro da Ocupação de fonoaudiólogos que pertence ao grupo dos profissionais das ciências biológicas, da saúde, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Fonoaudiólogo em voz, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Fonoaudiólogos CBO 2238-45 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2238-45
- Profissionais das ciências e das artes.
- Fonoaudiólogos.
- Profissionais das ciências biológicas, da saúde.
O que faz um Fonoaudiólogo em voz
O Fonoaudiólogo em voz CBO 2238-45 atua no campo da voz, em fonoaudiologia, prestando atendimento em clínicas, hospitais, teatros, escolas, entre outros locais Recebe pessoa com voz rouca, fraca, abafada ou que tenha outra alteração vocal.
Faz anamnese, compreendendo a queixa de paciente de forma descritiva e detalhada.
Realiza a análise do comportamento vocal, feita por avaliações perceptivo-auditiva, perceptivo-visual ou acústica do sinal sonoro Avalia o impacto que a alteração vocal traz na qualidade de vida de paciente, comprometendo seu trabalho e seu dia a dia.
Diagnostica o Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT), dificuldade na emissão da voz que impede ou dificulta sua produção natural e compromete a atuação de professores, teleoperadores, cantores, atores, radialistas, jornalistas, religiosos, políticos, advogados, vendedores, agentes comunitários de saúde, entre outros profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho Analisa os sinais e os sintomas que caracterizam o distúrbio, tais como cansaço ao falar, rouquidão, secura na garganta, sensação de ter que fazer esforço para falar, falhas na voz, perda de voz, presença de pigarro, dor ou ardor na garganta ao falar, engrossamento da voz, perda de volume e projeção vocal, pouca resistência ao falar e dor ou tensão cervical.
Avalia dificuldades na produção da voz - como rouquidão, voz fina ou grossa demais, fraca ou forte demais - no convívio social, para diagnosticar a causa.
Analisa se, no dia a dia, o problema de voz – como a rouquidão de uma criança - pode estar dificultando a comunicação e prejudicando a inserção social Planeja e realiza o tratamento das alterações vocais.
Elabora prescrição terapêutica e aplica procedimentos para aperfeiçoamento da voz.
Acompanha a evolução de paciente, em relação ao tempo de duração e aos fatores de melhora e piora Pode encaminhar paciente a outros profissionais, como no caso da longa duração de problema associada aos hábitos de tabagismo e etilismo - nocivos à laringe e, consequentemente, à produção equilibrada da voz -, para análise da hipótese de câncer de laringe ou outra doença Registra, no prontuário de paciente, as informações relativas à anamnese, ao diagnóstico fonoaudiológico, à prescrição da conduta fonoaudiológica, aos procedimentos realizados, à evolução do quadro, e ao encerramento do tratamento fonoaudiológico.
Planeja, desenvolve e incrementa propostas que visem a prevenção de alterações vocais Acompanha e assessora profissional – como cantor, jornalista e ator – a fim de potencializar a capacidade vocal, deixar o aparelho fonador resistente para um trabalho intenso e manter a qualidade da voz durante uma apresentação Planeja, organiza e executa atividades educacionais sobre prevenção de alterações vocais, sobre problemas decorrentes de “bullying” relacionados à voz, especialmente durante a adolescência, e sobre necessidade de efetiva interação social.
Planeja e realiza assessoria nos diversos níveis de atenção à saúde vocal Mantém-se atualizado na sua área de atuação, avaliando novos métodos e novos recursos tecnológicos para promoção da saúde vocal.
Supervisiona o trabalho de equipe, avaliando desempenho e promovendo programas de treinamento Pode dedicar-se a estudos e pesquisas de temas relacionados ao campo fonoaudiológico da voz.
Funções do cargo
O funcionário CBO 2238-45 deve comunicar-se, realizar tratamento fonoaudiológico, exercer atividades técnico-científicas e administrativas, atuar em programas de prevenção, promoção de saúde e qualidade de vida, realizar diagnóstico fonoaudiológico, orientar pacientes, clientes, familiares, cuidadores e responsáveis, avaliar pacientes e clientes, aplicar procedimentos fonoaudiológicos, demonstrar competências pessoais.
Condições de trabalho dessas profissões
Fonoaudiólogos trabalham nas áreas de saúde, de educação e de serviços sociais, em caráter liberal e/ou com vínculo empregatício ou ainda na prestação de serviços terceirizados, de forma individual ou em equipes multiprofissionais. Atuam em consultórios, hospitais, ambulatórios, clínicas, escolas, domicílios, clubes, comunidades, escolas e indústrias, em ambientes fechados, em horários diurnos.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2238-45
Para o exercício da ocupação Fonoaudiólogo Geral é exigido curso superior na área de fonoaudiologia, com registro no conselho profissional pertinente. Para as demais ocupações de Fonoaudiólogo, além do curso superior na área de fonoaudiologia, com registro no conselho profissional pertinente, é exigido curso de qualificação profissional na área de mais de 400 horas.
Atividades exercidas por um Fonoaudiólogo em voz CBO 2238-45
Um Fonoaudiólogo em voz (ou sinônimo) deve elaborar manuais técnico-administrativos, redigir artigos, capítulos e livros, visitar domicílios, instituições e locais de trabalho, avaliar postura corporal, contornar situações adversas, analisar viabilidade dos procedimentos junto a população-alvo, tratar distúrbios vocais, elaborar laudos, trabalhar com biossegurança, introduzir formas alternativas de comunicação, participar de comissões técnico-científicas, eleger instrumentos para avaliação, discutir casos com outros profissionais, organizar eventos técnico-científicos, demonstrar capacidade de comunicação não verbal, avaliar voz, desenvolver metodologias e recursos tecnológicos, organizar publicações, demonstrar capacidade de análise e síntese, encaminhar pacientes e clientes a outros profissionais, aplicar testes e provas, tratar alterações da fala, apreciar trabalhos técnico-científicos, divulgar trabalhos, registrar dados em prontuário, demonstrar capacidade de adaptação, ministrar cursos e palestras, realizar exames complementares, dar alta, aplicar procedimentos para aperfeiçoamento das habilidades comunicativas, participar de programas institucionais, demonstrar criatividade, elaborar material educativo e informativo, realizar pesquisas, informar sobre riscos e limites de tratamento/intervenção, aplicar procedimentos para aperfeiçoamento da voz, orientar hábitos de saúde, solicitar laudos, relatórios, pareceres, demonstrar capacidade de observação, estabelecer plano terapêutico, coordenar atividades de ensino, pesquisa e extensão, estabelecer parâmetros de alta, demonstrar objetividade, desenvolver habilidades auditivas, capacitar para o uso de órteses, próteses e adaptações, prescrever terapêutica, caracterizar população-alvo, dar devolutiva da avaliação, demonstrar dinamismo, demonstrar iniciativa, transmitir segurança, indicar tecnologia assistiva, explicar procedimentos e rotinas, solicitar exames complementares, analisar exames, demonstrar organização, estabelecer critérios de elegibilidade, esclarecer dúvidas, adaptar órteses e próteses, avaliar aspectos socioculturais e ambientais, participar de diagnóstico interdisciplinar, preparar material terapêutico, analisar avaliações clínicas de outros profissionais, emitir atestados, avaliar funcionalidade de órteses, próteses e adaptações, prescrever órteses, próteses e adaptações, trabalhar em equipe, estimular adesão e continuidade do tratamento, tomar decisões, verificar a compreensão da orientação, avaliar fala, realizar exames/avaliações pré, peri e pós-operatórios, avaliar impacto da disfunção na qualidade de vida, avaliar fluência, capacitar profissionais, eleger procedimentos terapêuticos, avaliar resultados do tratamento, adaptar tecnologia assistiva, realizar perícia, realizar anamnese, supervisionar profissionais, avaliar órteses, próteses e adaptações, avaliar condições para o desempenho socio-ocupacional, esclarecer prognóstico de tratamento, aplicar procedimentos em ambientes específicos - uti, ps, etc, elaborar relatórios, analisar resultados da avaliação fonoaudiológica, orientar procedimentos ergonômicos, orientar pesquisas, demonstrar procedimentos e técnicas, gerenciar recursos humanos, materiais e financeiros, supervisionar estágios, aplicar procedimentos específicos de reabilitação, detectar expectativas de pacientes e clientes, acompanhar evolução clínica, definir indicadores de evolução do tratamento/ação, orientar condutas terapêuticas, estabelecer prognóstico, prestar consultoria ou assessoria, auditorar programas e serviços, mediar reuniões clínicas, levantar hipóteses diagnósticas.