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CBO 2238-30 - Fonoaudiólogo em linguagem - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos fonoaudiólogos

O profissional no cargo de Fonoaudiólogo em linguagem CBO 2238-30 presta atendimento no campo da linguagem, em fonoaudiologia, prevenindo, avaliando, diagnosticando e tratando alterações de comunicação – tais como distúrbios fonológicos (trocas de sons na fala), alterações de leitura e escrita, e distúrbios da fluência (como gagueira) - de crianças, adolescentes, adultos e idosos Avalia distúrbios de linguagem que aparecem de forma isolada ou como decorrência de deficiências físicas, desordens psiquiátricas e de outros problemas de saúde.

Atua com comunicação suplementar ou alternativa Pode dedicar-se às pesquisas relacionadas à linguagem, para propiciar bem-estar e inclusão social às pessoas Supervisiona equipes.

Mantém-se atualizado em sua área de atuação Atua com base em princípios de ética profissional Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental.

CBO 2238-30 é o Código Brasileiro da Ocupação de fonoaudiólogos que pertence ao grupo dos profissionais das ciências biológicas, da saúde, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Fonoaudiólogo em linguagem, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Fonoaudiólogos CBO 2238-30 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 2238-30

  • Profissionais das ciências e das artes.
    • Fonoaudiólogos.
      • Profissionais das ciências biológicas, da saúde.

O que faz um Fonoaudiólogo em linguagem

O Fonoaudiólogo em linguagem CBO 2238-30 atua no campo da linguagem, em fonoaudiologia, prestando atendimento a crianças, adolescentes, adultos e idosos Realiza procedimentos de anamnese e avaliação fonoaudiológica da fala e das linguagens oral e escrita.

Levando em consideração o esperado para cada faixa etária, identifica se o problema de paciente é de fala - forma como produz os sons e as palavras, com o uso do trato vocal – ou de linguagem, que envolve diferentes domínios (fonologia, sintaxe, semântica e pragmática).

Realiza atividades lúdicas, testes e exames de fala e linguagem para coletar informações sobre o tipo e o grau de deficiências Verifica se os distúrbios de linguagem surgiram de forma isolada ou em decorrência de distúrbios globais do desenvolvimento, relacionados a alterações sensório-motoras, em consequência de perdas auditivas, associados a deficiências mentais, de origem neurogênica, ou decorrentes de outros problemas de saúde.

Analisa os problemas relacionados aos processos de aprendizagem da linguagem escrita, identificando transtornos associados à oralidade ou a outros distúrbios, como neurológicos, sensoriais ou cognitivos Analisa o caso de paciente com outros profissionais – tais como educadores, médicos e psicólogos, para discussão de hipóteses diagnósticas e realização de exames complementares necessários.

Pode encaminhar paciente a outros profissionais, quando necessário.

Define diagnóstico fonoaudiológico e planeja tratamento para distúrbios da fala e da linguagem Define procedimentos de intervenção nos transtornos da linguagem escrita.

Seleciona programa que proporcione a melhor recuperação e promova a reabilitação de paciente.

Busca programa para adaptação e prevenção de manifestações linguísticas decorrentes de processos neuropatológicos evolutivos Presta esclarecimentos sobre o processo terapêutico e dirime dúvidas de paciente e familiares Executa tratamento dos distúrbios de linguagem identificados no campo fonoaudiológico, utilizando tecnologias e recursos terapêuticos.

Trata da fluência da fala e de seus transtornos, como gagueira, taquilalia e taquifemia Avalia resultados do tratamento e acompanha a evolução de paciente Prescreve alta fonoaudiológica de paciente.

Registra, no prontuário de paciente, as informações relativas à anamnese, ao diagnóstico fonoaudiológico, à prescrição da conduta fonoaudiológica, aos procedimentos realizados, à evolução do quadro, e ao encerramento do tratamento fonoaudiológico Registra, também, contatos com outros profissionais envolvidos no caso e condutas adotadas em conjunto.

Atende paciente com dificuldades graves de comunicação (expressão e compreensão), utilizando a Comunicação Alternativa (CAA-Comunicação Ampliada e Alternativa ou CSA-Comunicação Suplementar e Alternativa), com recursos - gestos, sons, sinais, expressões faciais e corporais, pranchas alfabéticas e de palavras, computador com “software” específico, entre outros - para manifestação de desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos e de outros conteúdos no cotidiano Pode promover cursos de Comunicação Alternativa para pacientes com vulnerabilidade comunicativa, familiares, profissionais da área de saúde, educadores, entre outros No atendimento a surdo, sensibiliza e capacita paciente e familiares para utilização de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e recursos tecnológicos necessários.

Mantém-se atualizado na sua área de atuação, avaliando novos métodos e novas tecnologias Planeja, organiza e executa atividades educacionais sobre prevenção de transtornos de fala e linguagem, problemas decorrentes de “bullying” relacionados à comunicação, e necessidade de melhoria da empatia e de efetiva interação social Supervisiona o trabalho de equipe, avaliando desempenho e promovendo programas de treinamento.

Pode dedicar-se às pesquisas de temas relacionados ao campo fonoaudiológico da linguagem, para propiciar bem-estar, inclusão social e inserção profissional às pessoas da comunidade.

Funções do cargo

O funcionário CBO 2238-30 deve realizar diagnóstico fonoaudiológico, realizar tratamento fonoaudiológico, avaliar pacientes e clientes, orientar pacientes, clientes, familiares, cuidadores e responsáveis, comunicar-se, demonstrar competências pessoais, exercer atividades técnico-científicas e administrativas, atuar em programas de prevenção, promoção de saúde e qualidade de vida, aplicar procedimentos fonoaudiológicos.

Condições de trabalho dessas profissões

Fonoaudiólogos trabalham nas áreas de saúde, de educação e de serviços sociais, em caráter liberal e/ou com vínculo empregatício ou ainda na prestação de serviços terceirizados, de forma individual ou em equipes multiprofissionais. Atuam em consultórios, hospitais, ambulatórios, clínicas, escolas, domicílios, clubes, comunidades, escolas e indústrias, em ambientes fechados, em horários diurnos.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2238-30

Para o exercício da ocupação Fonoaudiólogo Geral é exigido curso superior na área de fonoaudiologia, com registro no conselho profissional pertinente. Para as demais ocupações de Fonoaudiólogo, além do curso superior na área de fonoaudiologia, com registro no conselho profissional pertinente, é exigido curso de qualificação profissional na área de mais de 400 horas.

Atividades exercidas por um Fonoaudiólogo em linguagem CBO 2238-30

Um Fonoaudiólogo em linguagem (ou sinônimo) deve trabalhar em equipe, tratar alterações da fala, orientar pesquisas, levantar hipóteses diagnósticas, aplicar procedimentos específicos de reabilitação, detectar expectativas de pacientes e clientes, dar devolutiva da avaliação, demonstrar iniciativa, emitir atestados, estabelecer plano terapêutico, estimular adesão e continuidade do tratamento, estabelecer parâmetros de alta, tratar alterações de linguagem oral, leitura e escrita, estabelecer critérios de elegibilidade, trabalhar com biossegurança, desenvolver metodologias e recursos tecnológicos, avaliar fala, aplicar procedimentos para aperfeiçoamento das habilidades comunicativas, analisar avaliações clínicas de outros profissionais, demonstrar capacidade de análise e síntese, elaborar relatórios, supervisionar estágios, encaminhar pacientes e clientes a outros profissionais, redigir artigos, capítulos e livros, ministrar cursos e palestras, desenvolver habilidades cognitivas, tomar decisões, indicar tecnologia assistiva, prescrever órteses, próteses e adaptações, realizar anamnese, eleger instrumentos para avaliação, realizar perícia, aplicar testes e provas, solicitar exames complementares, participar de comissões técnico-científicas, prestar consultoria ou assessoria, avaliar sistema auditivo, avaliar habilidades cognitivas, orientar hábitos de saúde, demonstrar capacidade de observação, solicitar laudos, relatórios, pareceres, visitar domicílios, instituições e locais de trabalho, demonstrar capacidade de comunicação não verbal, explicar procedimentos e rotinas, capacitar profissionais, registrar dados em prontuário, realizar pesquisas, esclarecer prognóstico de tratamento, auditorar programas e serviços, participar de programas institucionais, aplicar procedimentos para aperfeiçoamento da linguagem oral, leitura e escrita, avaliar desenvolvimento neuropsicomotor, estabelecer prognóstico, avaliar fluência, demonstrar criatividade, demonstrar dinamismo, contornar situações adversas, transmitir segurança, capacitar para o uso de órteses, próteses e adaptações, demonstrar capacidade de adaptação, informar sobre riscos e limites de tratamento/intervenção, realizar exames complementares, elaborar laudos, aplicar procedimentos em ambientes específicos - uti, ps, etc, caracterizar população-alvo, realizar exames/avaliações pré, peri e pós-operatórios, apreciar trabalhos técnico-científicos, orientar condutas terapêuticas, adaptar tecnologia assistiva, elaborar material educativo e informativo, demonstrar procedimentos e técnicas, avaliar postura corporal, coordenar atividades de ensino, pesquisa e extensão, esclarecer dúvidas, elaborar manuais técnico-administrativos, tratar alterações de fluência, discutir casos com outros profissionais, demonstrar organização, avaliar aspectos socioculturais e ambientais, analisar resultados da avaliação fonoaudiológica, avaliar condições para o desempenho socio-ocupacional, participar de diagnóstico interdisciplinar, divulgar trabalhos, acompanhar evolução clínica, mediar reuniões clínicas, avaliar impacto da disfunção na qualidade de vida, desenvolver habilidades auditivas, demonstrar objetividade, preparar material terapêutico, avaliar resultados do tratamento, avaliar linguagem oral, leitura e escrita, avaliar órteses, próteses e adaptações, gerenciar recursos humanos, materiais e financeiros, analisar exames, supervisionar profissionais, avaliar processamento auditivo, dar alta, verificar a compreensão da orientação, definir indicadores de evolução do tratamento/ação, analisar viabilidade dos procedimentos junto a população-alvo, organizar publicações, introduzir formas alternativas de comunicação, prescrever terapêutica, eleger procedimentos terapêuticos, organizar eventos técnico-científicos, avaliar funcionalidade de órteses, próteses e adaptações, habilitar sistema auditivo.

Cargos e salários CBO 2238-30 - Fonoaudiólogos

Salário Fonoaudiólogo em Linguagem

Fonoaudiólogo em Linguagem: Brasil

O profissional no cargo de Fonoaudiólogo em Linguagem CBO 2238-30 trabalhando no Brasil, ganha entre 3.457 e 6.201 para uma jornada de trabalho média de 27h semanais de acordo com dados salariais de 28 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 2238-30.