CBO 2152-20 - Superintendente técnico no transporte aquaviário - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos oficiais de máquinas da marinha mercante
O profissional no cargo de Superintendente técnico no transporte aquaviário CBO 2152-20 Dirige órgão técnico no transporte aquaviário, atuando em armadores, nos serviços portuários, na construção naval e em outros cenários de trabalho, geralmente em terra, aplicando conhecimentos de legislação marítima e ambiental, administração aplicada, máquinas, equipamentos, sistemas e tecnologias navais, dentre outros das ciências náuticas e afins Acompanha desempenho de navios, gerencia pessoal e sistemas de manutenção, administra serviços, documentação, custos e materiais e conduz processos de aquisição.
Planeja e implanta programas de treinamento Coordena fluxo de comunicação Cumpre normas, regulamentos e convenções nacionais e internacionais de segurança e preservação do meio ambiente aquaviário.
CBO 2152-20 é o Código Brasileiro da Ocupação de oficiais de máquinas da marinha mercante que pertence ao grupo dos profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Superintendente técnico no transporte aquaviário, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Oficiais de máquinas da marinha mercante CBO 2152-20 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2152-20
- Profissionais das ciências e das artes.
- Oficiais de máquinas da marinha mercante.
- Profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia.
O que faz um Superintendente técnico no transporte aquaviário
O Superintendente técnico no transporte aquaviário CBO 2152-20 dirige órgão técnico no transporte aquaviário, aplicando conhecimentos de legislação marítima e ambiental, administração aplicada, máquinas, equipamentos, sistemas e tecnologias navais, dentre outros das ciências náuticas e afins Trabalha em armadores, nos serviços portuários, na construção naval e em outros cenários de trabalho, geralmente em terra, do transporte aquaviário, participando do planejamento da logística, de negociações de obras junto a estaleiros e de decisões sobre velocidade de navio.
Participa da previsão orçamentária.
Analisa relatórios técnicos Acompanha a evolução tecnológica nos transportes aquaviários.
Utiliza sistemas informatizados de planejamento e gerenciamento da manutenção Coordena a emissão e a atualização de orientações técnicas a serem adotadas nas seções de máquinas das embarcações.
Gerencial pessoal, identificando necessidades de contratação e estabelecendo cronograma de trabalho.
Acompanha desempenho de navios, supervisionando velocidade contratual da embarcação, tempo de bombeamento de carga e consumo de combustível em viagem e no porto Supervisiona quantidade, distribuição e disposição da carga transportada, a fim de garantir sua qualidade.
Propõe medidas de melhoria do processo de carregamento.
Mantém navio disponível para aluguel Administra serviços, documentação, custos e materiais relacionados com máquinas e equipamentos de embarcações, contratando serviços de manutenção e reparo, gerenciando cumprimento de cláusulas contratuais, fiscalizando escrituração da documentação, gerenciando custos de operações e insumos, controlando estoque e aquisição de materiais e peças de reposição Participa das decisões referentes a equipamentos, a bordo e em terra.
Gerencia sistemas de manutenção, avaliando custos de reparo, negociando condições de reparo e docagem com a empresa, providenciando reparos e acompanhando serviços de docagem em estaleiros Sugere melhorias em equipamentos, junto ao fabricante e ao órgão classificador Conduz processos de aquisição, contatando prestadores de serviços e fornecedores de materiais, auxiliando negociações sobre contratos de fretes e coordenando compra de combustíveis.
Recorre, quando necessário, ao comércio exterior para compra de componentes e peças de reposição de máquinas e equipamentos de embarcações Acompanha vistorias e realiza auditoria de navios.
Supervisiona atuação da equipe técnica de suporte Coordena atuação das agências e representantes de transporte aquaviário Planeja e implanta programas de treinamento, por meio de cursos de aperfeiçoamento e outras estratégias, identificando necessidades de treinamento, com focalização em temas de segurança, prevenção e combate à poluição, dentre outros.
Mantém certificação de navios junto a órgãos competentes Garante a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) Coordena fluxos de comunicação, reportando, aos superiores, condições e problemas emergenciais de operações do transporte aquaviário e comunicando, aos órgãos competentes, agressões ao meio ambiente.
Elabora relatórios técnicos.
Funções do cargo
O funcionário CBO 2152-20 deve realizar serviços em terra, treinar tripulantes, administrar seção de máquinas, demonstrar competências pessoais, gerenciar tripulantes, coordenar fluxos de comunicação, gerenciar sistemas de manutenção, acompanhar desempenho do navio.
Condições de trabalho dessas profissões
Oficiais de máquinas da marinha mercante trabalham em transporte aquaviário, serviços portuários, atividades de pesca, construção naval e em organizações internacionais. São assalariados, com carteira assinada, trabalham em equipe, sob supervisão permanente, confinados em embarcações, em rodízio de turnos e horários irregulares. Em algumas atividades podem trabalhar em alturas, permanecer em posições desconfortáveis por longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, altas temperaturas e ruídos. Estão sujeitos aos movimentos da embarcação. As condições de trabalho podem levar ao estresse.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2152-20
O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício dessas ocupações, no Brasil, é regido pelas normas da autoridade marítima para aquaviários, Normam-13/2000. Internacionalmente, o exercício dessas ocupações segue normas das quais o Brasil é signatário. Tratam-se das Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers-95 (STCW95), produzidas pela IMO (International Maritime Organization), organismo da ONU (Organização das Nações Unidas).
Atividades exercidas por um Superintendente técnico no transporte aquaviário CBO 2152-20
Um Superintendente técnico no transporte aquaviário (ou sinônimo) deve supervisionar consumo de combustível em viagem e no porto, acompanhar serviços de docagem em estaleiros, negociar condições de reparo e docagem com a empresa, fiscalizar a escrituração da documentação da seção de máquinas, exercer liderança, realizar cursos de aperfeiçoamentos, simular exercícios de abandono de embarcação, demonstrar capacidade de observação, inspecionar navios, fazer cumprir disciplina, avaliar custo de reparo, acompanhar docagem de navios, gerenciar cumprimento de cláusulas contratuais, participar das decisões de equipamentos a bordo e em terra, simular exercícios de colisão, demonstrar iniciativa, demonstrar coragem, assistir tecnicamente na manutenção de equipamentos, realizar treinamento em extinção de fontes poluidoras, dominar informática, raciocinar logicamente, controlar estoque de materiais, coordenar compra de combustível, acompanhar vistorias de navios, simular exercícios de incêndio da embarcação, identificar necessidades de treinamento de tripulantes, tomar decisões, dominar línguas estrangeiras, demonstrar solidariedade, analisar relatórios técnicos, ter ética profissional, identificar necessidades de contratação, participar do planejamento da logística de transporte, estabelecer cronograma de trabalho, demonstrar motivação, supervisionar distribuição e disposição da carga transportada, elaborar relatórios técnicos, vistoriar quantidades de óleo combustível, trabalhar em equipe, coordenar atuação das agências e representantes, participar da previsão orçamentária, contatar prestadores de serviços, auxiliar negociações sobre contratos de fretes, supervisionar velocidade contratual do navio, agir com dinamismo, contratar serviços de manutenção e reparo, supervisionar tempo de bombeamento da carga, suportar privação familiar e social, prestar suporte técnico de reparo de equipamentos, supervisionar quantidade de carga transportada, manter navio disponível para aluguel, controlar aquisição de materiais e peças de reposição, assegurar disciplina, redigir adequadamente textos de forma clara e sucinta, possuir equilíbrio emocional, demonstrar capacidade didática, realizar manutenção de equipamentos de combate a poluição ambiental, manter qualidade da carga transportada, garantir a utilização de epis, manter certificação do navio junto a órgãos competentes, participar das negociações de obras junto a estaleiros, adequar a operação e desempenho do navio para manter o cronograma, reportar condições de operacionalidade dos equipamentos aos superiores, simular exercícios de emergência de controle ambiental, otimizar processo de carregamento, oferecer suporte técnico de instalação de equipamentos, ter flexibilidade profissional, providenciar reparos, sugerir ações de controle ambiental, comunicar aos órgãos competentes agressões ao meio ambiente, realizar cursos de aperfeiçoamento, adaptar-se às condições e ambiente de trabalho, gerenciar custos de operações e pedaços, supervisionar atuação da equipe técnica de suporte, participar de decisão sobre velocidade do navio, reportar problemas emergenciais a superiores, contatar fornecedores para compra de materiais, expressar-se oralmente, demonstrar criatividade, garantir através de treinamento a extinção de fontes poluidoras, auditar navio, sugerir melhorias dos equipamentos junto ao fabricante e ao classificador.