CBO 2152-10 - Primeiro oficial de máquinas da marinha mercante - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos oficiais de máquinas da marinha mercante

O profissional no cargo de Primeiro oficial de máquinas da marinha mercante CBO 2152-10 Atua como subchefe de máquinas, distribuindo os serviços da seção de máquinas de embarcações, de acordo com diretrizes do chefe de máquinas, aplicando conhecimentos de legislação marítima e ambiental, navegação, termodinâmica, mecânica, eletrônica, máquinas, motores, turbinas, equipamentos auxiliares e sistemas elétricos marítimos, dentre outros das ciências náuticas e afins Substitui o chefe de máquinas na sua falta ou impedimento e pode atuar como chefe de máquinas, dentro dos limites estabelecidos pela autoridade marítima.

Planeja atividades de bordo, organiza e prepara equipes de trabalho, administra manutenção e material e conduz equipamentos Executa atividades de suporte para manobras e outros procedimentos do navio Elabora documentação.

Cumpre normas, regulamentos e convenções nacionais e internacionais de segurança e preservação do meio ambiente aquaviário

CBO 2152-10 é o Código Brasileiro da Ocupação de oficiais de máquinas da marinha mercante que pertence ao grupo dos profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Primeiro oficial de máquinas da marinha mercante, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Oficiais de máquinas da marinha mercante CBO 2152-10 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 2152-10

• Profissionais das ciências e das artes.
• • Oficiais de máquinas da marinha mercante.
• • • Profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia.

O que faz um Primeiro oficial de máquinas da marinha mercante

O Primeiro oficial de máquinas da marinha mercante CBO 2152-10 atua como subchefe de máquinas, distribuindo os serviços na seção de máquinas, de acordo com diretrizes do chefe de máquinas, fiscalizando-os e executando os trabalhos de sua competência Observa as orientações do órgão técnico do armador relativas ao serviço de sua seção.

Substitui o chefe de máquinas na sua falta ou impedimento.

Pode atuar como chefe de máquinas, dentro dos limites estabelecidos pela autoridade marítima, para navegação e potência instalada na embarcação Participa da previsão orçamentária.

Estabelece rotinas de manutenção planejadas e cronograma de trabalho Identifica necessidades de contratação, organiza equipes de trabalho, identifica necessidades de treinamento e avalia desempenho de tripulantes.

Administra conflitos e contribui para manter a hierarquia da embarcação.

Distribui e fiscaliza as quantidades do material retirado dos paióis para o serviço diário, bem como seu recolhimento Responsabiliza-se pelo material que ficar sob sua guarda, assinando a respectiva cautela, e responde pela falta deste material.

Consulta diário de bordo.

Comunica, ao chefe de máquinas, qualquer ocorrência e anormalidade que se verificar na seção de máquinas, quanto ao pessoal, aos equipamentos e ao material, fazendo o registro no diário de máquinas Reporta condições de operacionalidade dos equipamentos e problemas emergenciais aos superiores Supervisiona máquinas no convés.

Fornece informações técnicas de equipamento avariado, repara equipamentos na seção de máquinas e no convés e gerencia problemas emergenciais Sugere melhorias em equipamentos Acompanha serviços de docagem em estaleiros.

Conduz equipamentos da seção de máquinas, verificando condições normais de temperatura e pressão dos equipamentos e sistemas, controlando sistema de vapor, sistemas hidráulicos, sistemas de ar condicionado e frigorífico, e controlando níveis de óleo e combustível Supervisiona sistemas de controle eletroeletrônicos.

Monitora horas de funcionamento dos equipamentos Fiscaliza, diariamente, sondagens dos níveis dos tanques de água, óleo e lastro Mantém tanques do navio inertizados.

Monitora sistemas de drenagens de tanques e equipamentos pneumáticos Controla processos de dessalinização de água Analisa quimicamente sistemas de água e óleos lubrificantes, supervisiona limpeza e operação de filtros e ralos de máquinas e sistemas de bordo.

Controla utilização de gases industriais Realiza o serviço de quarto, na qualidade de oficial de quarto de máquinas, quando a lotação da embarcação assim o exigir Realiza as atividades de suporte necessárias para as manobras e procedimentos de atracação, desatracação e fundeio de navio, no âmbito da praça de máquinas, verificando sistema de comunicação, preparando máquinas de amarração e desamarração e equipamentos auxiliares para carga e descarga.

Testa sistema de partida principal e auxiliar, pressão de redes e do sistema de carga e descarga e sistema de governo do navio Aumenta capacidade de geração de energia, disponibiliza sistema de partida do motor e opera controle de velocidade do navio Registra as atividades de manutenção, prevenção e reparos, dentre outras, ocorridas durante o seu período de serviço, mantendo atualizada escrituração de diários de bordo Preenche formulários – convencionais ou eletrônicos – de registros de pressão e temperatura Elabora relatórios técnicos.

Treina os estagiários e os praticantes (aspirantes a oficial), quando embarcados, de acordo com o programa de treinamento e familiarização de bordo Utiliza e garante a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) Controla processos de descarte e armazenamento de resíduos da embarcação, segrega resíduos sólidos e líquidos e trata os efluentes Adota medidas para amenizar a poluição do meio ambiente por emissão de gases.

Funções do cargo

O funcionário CBO 2152-10 deve treinar tripulantes, acompanhar desempenho do navio, demonstrar competências pessoais, gerenciar tripulantes, conduzir equipamentos da seção de máquinas, coordenar fluxos de comunicação, realizar serviços em terra, gerenciar sistemas de manutenção, realizar manobras e procedimentos de atracação, desatracação e fundeio do navio.

Condições de trabalho dessas profissões

Oficiais de máquinas da marinha mercante trabalham em transporte aquaviário, serviços portuários, atividades de pesca, construção naval e em organizações internacionais. São assalariados, com carteira assinada, trabalham em equipe, sob supervisão permanente, confinados em embarcações, em rodízio de turnos e horários irregulares. Em algumas atividades podem trabalhar em alturas, permanecer em posições desconfortáveis por longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, altas temperaturas e ruídos. Estão sujeitos aos movimentos da embarcação. As condições de trabalho podem levar ao estresse.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2152-10

O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício dessas ocupações, no Brasil, é regido pelas normas da autoridade marítima para aquaviários, Normam-13/2000. Internacionalmente, o exercício dessas ocupações segue normas das quais o Brasil é signatário. Tratam-se das Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers-95 (STCW95), produzidas pela IMO (International Maritime Organization), organismo da ONU (Organização das Nações Unidas).

Atividades exercidas por um Primeiro oficial de máquinas da marinha mercante CBO 2152-10

Um Primeiro oficial de máquinas da marinha mercante (ou sinônimo) deve realizar treinamento em extinção de fontes poluidoras, monitorar sistemas de drenagens de tanques e pneumáticos, possuir equilíbrio emocional, exercer liderança, elaborar relatórios técnicos, vistoriar quantidades de óleo combustível, analisar relatórios técnicos, controlar utilização de gases industriais, identificar necessidades de contratação, supervisionar atuação da equipe técnica de suporte, supervisionar máquinas no convés, contatar prestadores de serviços, raciocinar logicamente, ter flexibilidade profissional, acompanhar serviços de docagem em estaleiros, avaliar desempenho de tripulantes, administrar conflitos, adequar a operação e desempenho do navio para manter o cronograma, realizar cursos de aperfeiçoamentos, trabalhar em equipe, analisar quimicamente sistemas de água e óleos lubrificantes do navio, controlar sistema de vapor do navio, reportar problemas emergenciais a superiores, ambientar tripulantes e visitantes, disponibilizar sistema de partida do motor, monitorar horas de funcionamento dos equipamentos, testar sistema de partida principal e auxiliar, reparar equipamentos na seção de máquinas e no convés, manter hierarquia da embarcação, adaptar-se às condições e ambiente de trabalho, demonstrar iniciativa, simular exercícios de incêndio da embarcação, efetuar cambação de óleo combustível do motor, simular exercícios de abandono de embarcação, sugerir melhorias dos equipamentos junto ao fabricante e ao classificador, manter atualizada escrituração de diários de bordo, inspecionar navios, participar do planejamento da logística de transporte, garantir a utilização de epis, coordenar atuação das agências e representantes, realizar cursos de aperfeiçoamento, simular exercícios de emergência de controle ambiental, demonstrar coragem, verificar condições normais de temperatura e pressão dos equipamentos, agir com dinamismo, controlar sistemas hidráulicos do navio, auxiliar negociações sobre contratos de fretes, tomar decisões, suportar privação familiar e social, redigir adequadamente textos de forma clara e sucinta, demonstrar solidariedade, controlar sistemas de ar condicionado e frigorífico, registrar atividades da embarcação, controlar processos de descarte e armazenamento de resíduos de embarcação, demonstrar motivação, assegurar disciplina, controlar processos de dessanilização da água, simular exercícios de colisão, oferecer suporte técnico de instalação de equipamentos, supervisionar sistemas de controle eletro-eletrônicos, consultar escrituração de diário de bordo, auditar navio, preencher folhas de registros de pressão e temperatura, manter tanques do navio inertizados, acompanhar vistorias de navios, organizar equipes de trabalho, fazer cumprir disciplina, fornecer dados técnicos para equipamento avariado, testar sistema de governo do navio, executar sondagens dos níveis dos tanques, verificar sistema de comunicação, segregar resíduos sólidos e líquidos, coordenar compra de combustível, amenizar a poluição do meio ambiente por emissão de gases, demonstrar criatividade, supervisionar limpeza e operação de filtros e ralos de máquinas e sistemas de bordo, substituir superiores em suas faltas ou impedimentos, zelar pela auto-estima e bem estar dos tripulantes, demonstrar capacidade de observação, operar controle de velocidade do navio, aumentar capacidade de geração de energia, realizar teste de pressão de carga e descarga, prestar suporte técnico de reparo de equipamentos, dominar informática, reportar condições de operacionalidade dos equipamentos aos superiores, preparar máquinas de amarração e desamarração, expressar-se oralmente, contatar fornecedores para compra de materiais, identificar necessidades de treinamento de tripulantes, garantir através de treinamento a extinção de fontes poluidoras, gerenciar problemas emergenciais, participar da previsão orçamentária, tratar efluentes, distribuir serviços na praça de máquinas, estabelecer rotinas de manutenção planejadas, extinguir fontes poluidoras, ter ética profissional, controlar pressão e temperatura dos sistemas, assistir tecnicamente na manutenção de equipamentos, acompanhar docagem de navios, sugerir ações de controle ambiental, dominar línguas estrangeiras, realizar teste de pressão de redes de carga e descarga, controlar níveis de óleo e combustível, participar de decisão sobre velocidade do navio, participar das negociações de obras junto a estaleiros, preparar equipamentos auxiliares para carga e descarga, estabelecer cronograma de trabalho, identificar necessidades de capacitação de tripulantes, demonstrar capacidade didática.