CBO 2394-30 - Programadores, avaliadores e orientadores de ensino - Salário, Piso Salarial, Descrição do Cargo
CBO 2394-30 é o Código Brasileiro da Ocupação de programadores, avaliadores e orientadores de ensino que pertence ao grupo dos outros profissionais do ensino não classificados anteriormente, segundo a tabela CBO divulgada pela Secretaria Especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia (antigo MTE - Ministério do Trabalho).
Nesta página você pode ver as funções desempenhadas pelo cargo, descrição de atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, piso salarial médio, jornada de trabalho, faixa salarial, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário médio pago para os Programadores, avaliadores e orientadores de ensino CBO 2394-30 em todo Brasil ou categorizados por estados e cidades brasileiras.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2394-30
- Profissionais das ciências e das artes.
- Profissionais do ensino.
- Outros profissionais do ensino não classificados anteriormente.
- Programadores, avaliadores e orientadores de ensino.
Descrição dos cargos da categoria Programadores, avaliadores e orientadores de ensino
Os Programadores, avaliadores e orientadores de ensino CBO 2394-30 implementam, avaliam, coordenam e planejam o desenvolvimento de projetos pedagógicos/instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, aplicando metodologias e técnicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Atuam em cursos acadêmicos e/ou corporativos em todos os níveis de ensino para atender as necessidades dos alunos, acompanhando e avaliando os processos educacionais. Viabilizam o trabalho coletivo, criando e organizando mecanismos de participação em programas e projetos educacionais, facilitando o processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela vinculadas.
Condições de trabalho
Programadores, avaliadores e orientadores de ensino atuam em atividades de ensino nas esferas públicas e privadas. São estatutários ou empregados com carteira assinada, trabalham tanto individualmente como em equipe interdisciplinar, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e em horários diurno e noturno. Em algumas atividades podem trabalhar sob pressão, levando-os à situação de estresse.
Exigências do mercado de trabalho
O exercício dessas ocupações requer curso superior na área de educação ou áreas correlatas. O desempenho pleno das atividades ocorre após três ou quatro anos de exercício profissional.
Funções dos Programadores, avaliadores e orientadores de ensino CBO 2394-30
Programadores, avaliadores e orientadores de ensino devem:
Atividades dos cargos CBO 2394-30
Entre as principais atribuições dos Programadores, avaliadores e orientadores de ensino CBO 2394-30 estão as de:
- respeitar as diversidades;
- buscar assessoria para viabilizar o projeto pedagógico/instrucional;
- criar espaços para o exercício da diversidade;
- propor soluções para problemas educacionais detectados;
- emitir pareceres para autorização de escolas particulares;
- analisar as reuniões de conselho de classe e de escola;
- sistematizar registros administrativos e pedagógicos;
- avaliar os planos diretores;
- avaliar o processo de ensino e de aprendizagem;
- articular a ação da escola com outras instituições;
- estabelecer sintonia entre a política educacional do país e o projeto pedagógico da escola;
- registrar a produção do conhecimento sobre a prática educacional;
- avaliar o desempenho profissional dos educadores;
- estimular o senso crítico;
- intermediar conflitos entre a escola e a família;
- acompanhar a produção dos alunos;
- administrar a demanda por vagas;
- organizar encontros, congressos e seminários;
- acompanhar o desenvolvimento do trabalho docente/autor;
- avaliar o desempenho das classes/turmas;
- construir instrumentos de avaliação;
- elaborar textos de orientação;
- avaliar a instituição escolar;
- emitir pareceres;
- estimular a participação nas instituições associativas;
- sugerir mudanças no projeto pedagógico;
- pesquisar os avanços do conhecimento científico, artístico, filosófico e tecnológico;
- detectar eventuais problemas educacionais;
- demonstrar capacidade de observação;
- participar de fóruns: acadêmicos, políticos e culturais;
- estimular a solidariedade;
- assessorar as escolas/instituições;
- administrar a progressão da aprendizagem;
- demonstrar proatividade;
- divulgar experiências pedagógicas;
- socializar informações;
- respeitar a autonomia do educador;
- olhar com intencionalidade pedagógica;
- divulgar deliberações;
- criar espaços de participação/interação;
- desenvolver a autoestima;
- pesquisar práticas educativas;
- assessorar as escolas no planejamento e no atendimento à demanda por vagas;
- visitar rotineiramente as escolas;
- construir sistema de avaliação;
- compreender o contexto;
- intervir na aplicação de medidas disciplinares;
- formar-se continuamente;
- selecionar referencial teórico;
- participar da elaboração e reelaboração de regimentos escolares;
- elaborar relatórios;
- valorizar experiências pedagógicas significativas;
- explicitar os princípios norteadores do projeto pedagógico;
- fornecer subsídios teóricos;
- expressar-se com clareza;
- administrar tempo;
- observar o desempenho das classes;
- trabalhar em equipe;
- divulgar resultados de avaliação;
- coletar diferentes propostas de coordenação, supervisão e orientação como subsídios;
- interagir com os pais;
- produzir material de apoio pedagógico;
- administrar conflitos;
- auto avaliar-se;
- estimular o respeito mútuo;
- organizar reuniões com equipes de trabalho;
- dimensionar os problemas;
- promover trocas de experiências;
- participar de cursos, seminários e congressos;
- dominar a língua portuguesa;
- entrevistar;
- organizar grupos de estudos;
- respeitar a autoria do educador;
- contribuir para que as decisões expressem o coletivo;
- demonstrar versatilidade;
- estimular a participação dos diferentes sujeitos;
- contextualizar historicamente a escola;
- estruturar os tempos pedagógicos;
- equalizar informações;
- demonstrar criatividade;
- publicar experiências pedagógicas;
- articular a ação conjunta da escola com as instituições de proteção à criança e ao adolescente;
- verificar o cumprimento das metas;
- assegurar-se da consonância da concepção de avaliação com os princípios do projeto pedagógico;
- fornecer subsídios para reflexão das mudanças sociais, políticas, tecnológicas e culturais;
- aprofundar a reflexão sobre currículos e metodologias de ensino;
- selecionar bibliografia;
- planejar reuniões com equipes de trabalho;
- administrar conflitos disciplinares entre professores e alunos;
- levantar recursos materiais, humanos e financeiros;
- estimular a criatividade;
- assessorar o trabalho docente;
- identificar os princípios norteadores da escola/instituição;
- estimular valores estéticos;
- analisar o desempenho das classes;
- formar equipes de trabalho;
- criar e recriar normas de convivência e procedimentos de trabalho coletivo;
- estimular o senso de justiça;
- aprofundar a reflexão sobre o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos;
- analisar a execução do plano de ensino e outros regimes escolares;
- estimular a transparência na condução dos trabalhos;
- avaliar a implementação de projetos educacionais;
- orientar atividades interdisciplinares;
- demonstrar flexibilidade;
- promover cursos, oficinas e orientação técnica na escola e inter escolas;
- observar conselhos de classe e de escola;
- estimular a cooperação;
- participar da avaliação proposta pela instituição;
- atualizar-se continuamente;
- criar mecanismos de participação/interação;
- fiscalizar o cumprimento da legislação e do projeto pedagógico;
- respeitar a alteridade;
- aprofundar a reflexão sobre as teorias da aprendizagem;
- participar das avaliações externas;
- valorizar a participação das famílias e dos alunos no projeto pedagógico;
- coordenar reuniões;
- organizar os espaços e os mecanismos de participação/interação;
- estudar continuamente;
- criar clima favorável de trabalho;
- administrar recursos de trabalho;