CBO 8116-40 - Operador de reator de coque de petróleo - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos operadores de equipamentos de coqueificação
O profissional no cargo de Operador de reator de coque de petróleo CBO 8116-40 opera reator de coque de petróleo, monitorando o bombeamento da carga de resíduos - provenientes de unidade de destilação de petróleo - para a fornalha da UCR-Unidade de Coqueamento Retardado, controlando a injeção de vapor de água na fornalha, para acelerar a velocidade da carga e retardar a formação de coque, encaminhando a carga, parcialmente convertida, para reatores, monitorando a finalização da formação do coque sólido, e executando a etapa de remoção do coque de reator Prepara-se para execução das atividades, interpretando ordem de produção.
Classifica o coque produzido Cumpre normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental
CBO 8116-40 é o Código Brasileiro da Ocupação de operadores de equipamentos de coqueificação que pertence ao grupo dos trabalhadores em indústrias de processos contínuos e outras indústrias, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Operador de reator de coque de petróleo, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Operadores de equipamentos de coqueificação CBO 8116-40 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 8116-40
- Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais.
- Operadores de equipamentos de coqueificação.
- Trabalhadores em indústrias de processos contínuos e outras indústrias.
O que faz um Operador de reator de coque de petróleo
O Operador de reator de coque de petróleo CBO 8116-40 prepara-se para atuar na produção de coque de petróleo, interpretando ordem de produção Efetua os registros necessários para iniciar o processamento do material.
Monitora o bombeamento da carga de resíduos, provenientes de unidade de destilação de petróleo, para a fornalha da UCR-Unidade de Coqueamento Retardado.
Controla a injeção de vapor de água para acelerar a velocidade da carga, reduzindo seu tempo de permanência nos tubos da fornalha e retardando a formação de coque Verifica se a temperatura final - que torna a formação de coque mais acentuada – só foi atingida na saída da carga da fornalha.
Encaminha a carga - parcialmente convertida - para um reator, onde as reações endotérmicas de craqueamento térmico são concluídas, finalizando a formação do coque sólido Monitora o depósito do coque a partir do fundo do reator até altura em que a carga passa a ser transferida para um segundo reator.
Realiza, no primeiro reator, a etapa de retificação do leito de coque, fazendo com que vapor de água passe pelos canais, para que os hidrocarbonetos líquidos que ali permaneceram condensados sejam removidos e aproveitados.
Resfria o leito de coque com passagem de água pelos mesmos canais Executa a etapa de remoção do coque do reator, utilizando sistemas manuais ou automatizados.
Aciona a ferramenta de jato de água de alta pressão por cima do tambor, para quebrar e arrastar o coque pelo fundo.
Classifica o coque produzido, conforme suas propriedades, em coque esponja, em coque agulha ou em “shot coke” Encaminha o coque classificado - em recipientes identificados -, para armazenamento em local ventilado e com temperatura controlada, distante de fontes de calor e ignição Pode retirar pequenas porções de amostras de coque, acondicionando-as em recipientes rotulados para remetê-las ao laboratório de análises.
Verifica, após cada ciclo, as condições operacionais dos equipamentos, comunicando avarias e requisitando serviços de manutenção Faz a parada da fornalha, periodicamente, para a remoção do coque que se deposita - mesmo com medidas mitigadoras - nas paredes dos tubos Cumpre a política ambiental da empresa, identificando e aproveitando oportunidades de reúso de água e adotando práticas de racionalização do uso da água.
Trabalha de acordo com as normas de segurança e saúde ocupacional, utilizando os equipamentos de proteção individual apropriados para cada atividade e prevenindo acidentes Identifica situações de risco, auxiliando na proposição de medidas preventivas ou mitigadoras.
Combate princípios de incêndio Presta primeiros socorros.
Funções do cargo
O funcionário CBO 8116-40 deve desenfornar o coque, demonstrar competências pessoais, preparar o processo de coqueificação.
Condições de trabalho dessas profissões
Operadores de equipamentos de coqueificação atuam na fabricação de coque, refino de petróleo, fabricação de combustíveis, álcool e produtos químicos como empregados com carteira assinada. Trabalham em equipe sob supervisão ocasional, em ambientes fechados, a céu aberto ou em veículos. Atuam no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno) ou em horários irregulares. Em algumas atividades permanecem durante longos períodos em posições desconfortáveis, trabalham em grandes alturas, em ambiente subterrâneo ou confinado. Podem, ainda, permanecer expostos à ação de materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 8116-40
Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino médio concluído. A qualificação profissional ocorre com a experiência prática no próprio local de trabalho e o pleno desempenho das atividades é alcançado entre um e dois anos de experiência profissional.
Atividades exercidas por um Operador de reator de coque de petróleo CBO 8116-40
Um Operador de reator de coque de petróleo (ou sinônimo) deve obedecer normas e procedimentos de qualidade, segurança e meio ambiente, posicionar máquina enfornadora, comunicar-se de maneira clara e objetiva, demonstrar aptidão para trabalhar em grandes alturas, classificar o coque, aperfeiçoar-se profissionalmente, usar corretamente equipamentos de proteção individual e coletiva - epi e epc, trabalhar com concentração, vedar as bocas de carregamento, abastecer a máquina enfornadora, estar atento às condições de uso das máquinas, equipamentos e instalações, suportar altas temperaturas, disponibilizar o coque para consumo e estoque, trabalhar em equipe, fragmentar o coque de petróleo.