CBO 2236-35 - Fisioterapeuta traumato-ortopédica funcional - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos fisioterapeutas
O profissional no cargo de Fisioterapeuta traumato-ortopédica funcional CBO 2236-35 presta atividades assistenciais de fisioterapia traumato-ortopédica funcional, atuando na prevenção e no tratamento das disfunções do aparelho locomotor associadas a distúrbios cinético-funcionais do sistema neuromusculoesquelético do corpo humano Realiza consulta, faz interconsulta, define diagnóstico e prognóstico, executa tratamento, e prescreve a alta fisioterapêutica de paciente.
Efetua ações educativas sobre prevenção de acidentes, orientações ergonômicas, exercícios terapêuticos laborais, entre outros temas Pode exercer gestão de serviços de saúde Supervisiona equipes.
Pode prestar consultoria Emite laudos, pareceres, relatórios e atestados Mantém-se atualizado em sua área de atuação.
Atua com base em princípios de ética profissional Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental
CBO 2236-35 é o Código Brasileiro da Ocupação de fisioterapeutas que pertence ao grupo dos profissionais das ciências biológicas, da saúde, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Fisioterapeuta traumato-ortopédica funcional, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Fisioterapeutas CBO 2236-35 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2236-35
- Profissionais das ciências e das artes.
- Fisioterapeutas.
- Profissionais das ciências biológicas, da saúde.
O que faz um Fisioterapeuta traumato-ortopédica funcional
O Fisioterapeuta traumato-ortopédica funcional CBO 2236-35 presta atividades assistenciais de fisioterapia traumato-ortopédica funcional em atendimento hospitalar, ambulatorial – em clínicas, consultórios e centros de saúde - e domiciliar Realiza o acolhimento de paciente em consulta fisioterapêutica.
Faz anamnese.
Efetua avaliação física e cinésio-funcional específica de paciente Aplica e interpreta escalas, questionários e testes funcionais.
Realiza e interpreta exames complementares Solicita e realiza interconsulta.
Encaminha paciente a outros profissionais, quando necessário.
Define diagnóstico e prognóstico fisioterapêuticos Analisa métodos, técnicas e recursos para aplicá-los na restauração das funções articular, óssea, muscular, tendinosa, sensório, sensitiva e motoras de paciente.
Analisa métodos, técnicas e recursos para aplicá-los na promoção de analgesia e a inibição de quadros álgicos.
Planeja e executa medidas de prevenção e redução de risco Determina as condições de alta fisioterapêutica Executa o tratamento fisioterapêutico traumato-ortopédico, preparando e realizando programas de atividades cinesioterapêuticas para todos os segmentos corporais.
Utiliza recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticos, entre outros Em casos cirúrgicos, atua desde o preparo pré-operatório até a recuperação após os procedimentos, respeitando o tempo de cicatrização e as limitações de cada etapa da recuperação, desde a fase hospitalar até a recuperação plena Em casos de fraturas, traumas de trânsito e acidentes em geral, atua para evitar ou diminuir as limitações funcionais decorrentes das lesões e do próprio tratamento.
Aplica métodos, técnicas e recursos terapêuticos manuais Monta, testa e opera recursos terapêuticos tecnológicos.
Providencia a confecção de órteses, próteses e adaptações, capacitando paciente para sua utilização Gerencia o uso de tecnologia assistiva Pode aplicar recursos da realidade virtual no tratamento, para otimização de resultados.
Realiza posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo e deambulação, orientando e capacitando paciente Aplica métodos, técnicas e recursos para reeducação postural e da marcha Presta esclarecimentos sobre tratamento, dirime dúvidas e orienta paciente, seus familiares e seu cuidador.
Acompanha evolução clínica e prescreve a alta fisioterapêutica de paciente Registra, em prontuário de paciente, consulta, interconsultas, avaliação, diagnóstico e prognóstico, tratamento, evolução, intercorrências, e alta fisioterapêutica Emite laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos Pode assumir coordenação, supervisão e responsabilidade técnica das atividades assistenciais de fisioterapia traumato-ortopédica.
Pode desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde Supervisiona o trabalho de equipe, avalia desempenho e promove treinamentos Realiza ações de educação em escolas e em empresas existentes na região, conscientizando sobre prevenção de acidentes, oferecendo orientações ergonômicas, apresentando exercícios terapêuticos laborais para preparação e relaxamento de estruturas do sistema musculoesquelético sobrecarregadas nas atividades de trabalho ou nas tarefas do dia a dia, e tratando de outros temas relacionados à fisioterapia traumato-ortopédica Mantém-se atualizado na sua área de atuação, analisando novos processos de cuidado e novas tecnologias em fisioterapia traumato-ortopédica Pode prestar consultoria e realizar auditoria.
Pode participar de pesquisas técnico-científicas com temas relacionados à fisioterapia traumato-ortopédica Participa nas discussões e nos debates interprofissionais e intersetoriais, para construção de programas e projetos de saúde.
Funções do cargo
O funcionário CBO 2236-35 deve educar em saúde, atender clientes e pacientes, implementar ações de intervenção, trabalhar com segurança, comunicar-se, aplicar avaliação tecnológica fisioterapêutica, avaliar clientes e pacientes, exercer atividades tecnico-científicas, planejar estratégias de intervenção, demonstrar competências pessoais, gerenciar serviços de saúde, estabelecer diagnóstico fisioterapêutico.
Condições de trabalho dessas profissões
Fisioterapeutas trabalham nas áreas de saúde, de educação e de serviços sociais, em caráter liberal e/ou com vínculo empregatício ou ainda na prestação de serviços terceirizados, de forma individual ou em equipes multiprofissionais. Atuam em consultórios, hospitais, ambulatórios clínicas, escolas, domicílios, clubes, comunidades, escolas e indústrias, em ambientes fechados ou abertos, em horários diurnos e noturnos. Podem permanecer em posições desconfortáveis por longos períodos ou ser expostos a elementos biopatogênicos.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2236-35
Para o exercício dessas ocupações é exigido curso superior na área de fisioterapia, com registro no conselho profissional pertinente.
Atividades exercidas por um Fisioterapeuta traumato-ortopédica funcional CBO 2236-35
Um Fisioterapeuta traumato-ortopédica funcional (ou sinônimo) deve avaliar processos seletivos, capacitar clientes e pacientes a usar órteses, próteses e adaptações, propor mudanças de hábito de vida, prescrever órteses, próteses e adaptações, elaborar processos seletivos, definir condutas e procedimentos, usar epi, solicitar exames complementares, preparar programas de atividades físicas funcionais, desenvolver programas preventivos e de promoção em saúde, prestar consultoria, interpretar exames complementares, reavaliar estratégias de intervenção, demonstrar habilidade de comunicação, estabelecer nexo de causa traumo-ortopédico, coordenar equipes, avaliar conformidade dos materiais, adaptar ambiente ao tratamento, demonstrar habilidade manual, desenvolver habilidades dos clientes e pacientes, reorientar conduta terapêutica, reeducar marcha, emitir atestados, montar equipamentos, identificar situações de risco, selecionar equipamentos e materiais, demonstrar criatividade, estabelecer prognóstico, trabalhar em equipe, elaborar critérios de elegibilidade, emitir pareceres técnico-administrativos, demonstrar habilidade para lidar com cavalo, participar na elaboração de programas de qualidade de vida, elaborar protocolo de avaliação e tratamento, emitir relatórios, demonstrar capacidade de percepção, realizar pesquisa prática, aplicar técnicas fisioterapêuticas para distúrbios vasculares, ministrar palestras e cursos, estipular equipamentos e materiais de uso padrão, lidar com público, orçar serviços, equipamentos e materiais, mediar reuniões clínicas, adaptar instrumentos de facilitação, descartar material perfuro-cortante, contornar situações adversas, ensinar técnicas para independência funcional, implementar ações de conscientização, correção e concepção, supervisionar equipes, demonstrar iniciativa, prestar assessoria, avaliar funções cinética-funcionais, solicitar manutenção de equipamentos, estabelecer parâmetros de alta, organizar eventos técnico-científicos, dar alta a clientes e pacientes, avaliar funções sensório-perceptivas e de dor, registrar procedimentos e evolução de clientes e pacientes, adaptar estruturas aos pacientes e clientes, demonstrar equilíbrio emocional, operar equipamentos, materiais e dispositivos, orientar profissionais da equipe de trabalho, avaliar qualidade de vida, transmitir segurança, encaminhar clientes e pacientes a outros profissionais, criar instrumentos de facilitação, definir frequência e tempo da intervenção, restaurar funções neuro-sensório-cognitivo-motoras, especificar capacidade de atendimento, analisar custos, coordenar grupos de estudos, demonstrar dinamismo, avaliar funções músculo-esqueléticas, coletar dados dos clientes e pacientes - anamnese, elaborar projetos, participar da implementação das políticas públicas em saúde, avaliar funções tegumentares, definir objetivos, realizar recondicionamento cardiorrespiratório, participar de eventos técnico-científicos, apresentar trabalhos técnico-científicos, aplicar critérios de elegibilidade, implementar cultura ergonômica, realizar desinfecção de instrumental, orientar clientes, pacientes, familiares e cuidadores, demonstrar capacidade de observação, reeducar postura, acompanhar evolução clínica, emitir pareceres técnicos, ensinar procedimentos para mobilidade independente e semi dependente, avaliar órteses, próteses e adaptações, testar equipamentos, descartar materiais contaminados, participar da elaboração de políticas públicas de saúde, definir estratégias, demonstrar perseverança, demonstrar capacidade motora fina, desenvolver material educativo, solicitar reposição de materiais, identificar potencialidades dos clientes e pacientes, estimular adesão e continuidade do tratamento, interpretar indicadores epidemiológicos e índices de acidentes e incidentes, identificar indicadores de desempenho, supervisionar estágios, participar de discussão técnica interdisciplinar, aplicar técnicas fisioterapêuticas para distúrbios músculo-esqueléticos, minimizar riscos, prescrever terapêutica, readaptar clientes e pacientes nas avd - atividades de vida diária nas avde - atividades de vida diária/esportiva, definir indicadores epidemiológicos e índices de acidentes e incidentes, organizar grupos de educação.