CBO 2236-30 - Fisioterapeuta neurofuncional - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos fisioterapeutas
O profissional no cargo de Fisioterapeuta neurofuncional CBO 2236-30 presta atividades assistenciais de fisioterapia neurofuncional, atuando de forma preventiva, curativa, adaptativa ou paliativa nas sequelas resultantes de danos ao sistema nervoso e consequentes de doenças neuromusculares Realiza consulta, faz interconsulta, define diagnóstico e prognóstico, executa tratamento, e prescreve a alta fisioterapêutica de paciente ou emprega abordagem paliativa àquele com prognóstico de óbito.
Participa na realização de programas de educação Pode exercer atividades de gestão de serviços de saúde Supervisiona o trabalho de equipe.
Pode prestar consultoria e assessoramento Emite laudos, pareceres, relatórios e atestados Mantém-se atualizado em sua área de atuação.
Atua com base em princípios de ética profissional Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental
CBO 2236-30 é o Código Brasileiro da Ocupação de fisioterapeutas que pertence ao grupo dos profissionais das ciências biológicas, da saúde, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Fisioterapeuta neurofuncional, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Fisioterapeutas CBO 2236-30 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 2236-30
- Profissionais das ciências e das artes.
- Fisioterapeutas.
- Profissionais das ciências biológicas, da saúde.
O que faz um Fisioterapeuta neurofuncional
O Fisioterapeuta neurofuncional CBO 2236-30 presta atividades assistenciais de fisioterapia neurofuncional em atendimento hospitalar, ambulatorial – em clínicas, consultórios e centros de saúde - e domiciliar Atua nas áreas de assistência fisioterapêutica neurofuncional na criança e no adolescente, assistência fisioterapêutica neurofuncional no adulto, e assistência fisioterapêutica neurofuncional no idoso.
Realiza o acolhimento de paciente em consulta fisioterapêutica.
Faz anamnese e avaliação física e cinesiofuncional do sistema neuro-músculo-esquelético Efetua avaliação das vias aéreas de pacientes com disfunções neurológicas.
Aplica testes - de sensibilidade, de reflexo, de coordenação motora, de força, tônus e trofismo musculares, dentre outros -, utilizando instrumentos quantitativos ou qualitativos de avaliação Realiza e interpreta exames complementares, tais como eletromiografia de superfície, nistagmoscopia e biofotogrametria.
Solicita e realiza interconsulta.
Encaminha paciente a outros profissionais, quando necessário Define diagnóstico e prognóstico fisioterapêuticos.
Decide e prescreve o tratamento fisioterapêutico neurofuncional específico para cada caso, estabelecendo frequência, periodicidade e quantitativo de intervenções.
Programa métodos e técnicas de intervenção fisioterapêutica neurofuncional individual ou em grupo Determina as condições de alta fisioterapêutica Executa o tratamento fisioterapêutico neurofuncional, adotando medidas para prevenção de morbidades, comorbidades e imobilismo.
Realiza posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo e deambulação Monitora os parâmetros cardiorrespiratórios dos pacientes com disfunções neurológicas Utiliza recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-mecano-terapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, entre outros.
Efetua intervenção fisioterapêutica neurofuncional na lesão nervosa periférica, central e mista Realiza intervenção fisioterapêutica neurofuncional em paratletas.
Executa intervenções fisioterapêuticas neurofuncionais para crianças em risco do desenvolvimento neuro-psico-motor Prescreve a alta fisioterapêutica ou emprega abordagem paliativa a paciente com prognóstico de óbito Adota estratégias de adaptação, readaptação, orientação e capacitação de paciente, visando maior funcionalidade e autonomia.
Orienta e capacita os cuidadores e acompanhantes quanto ao posicionamento no leito, sedestação e ortostatismo Utiliza estratégias de adequações para melhor acessibilidade a ambientes públicos e privados, tais como ambiente escolar, domiciliar, laboral e de lazer Prescreve e providencia a confecção de órteses, próteses e mecanismos auxiliares de locomoção.
Aplica estratégias de tecnologia assistiva para otimizar, adaptar ou manter atividades funcionais, proporcionando maior autonomia e independência funcional a paciente Utiliza recursos da realidade virtual no tratamento, para otimização de resultados Pode assumir coordenação, supervisão e responsabilidade técnica das atividades assistenciais de fisioterapia neurofuncional.
Supervisiona equipe, avalia desempenho e promove treinamentos Registra, em prontuário de paciente, consulta, interconsultas, avaliação, diagnóstico e prognóstico, tratamento, evolução, intercorrências, e alta fisioterapêutica Pode realizar programas educacionais sobre prevenção de doenças e promoção de saúde Pode desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde Emite laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos.
Mantém-se atualizado na sua área de atuação, analisando novos processos de cuidado e novas tecnologias em fisioterapia neurofuncional Pode prestar consultoria e assessoramento Realiza auditoria Pode participar de pesquisas técnico-científicas com temas relacionados à fisioterapia neurofuncional Participa nas discussões e nos debates interprofissionais e intersetoriais, para construção de programas e projetos de saúde.
Funções do cargo
O funcionário CBO 2236-30 deve avaliar clientes e pacientes, demonstrar competências pessoais, comunicar-se, atender clientes e pacientes, educar em saúde, gerenciar serviços de saúde, trabalhar com segurança, estabelecer diagnóstico fisioterapêutico, planejar estratégias de intervenção, aplicar avaliação tecnológica fisioterapêutica, exercer atividades tecnico-científicas, implementar ações de intervenção.
Condições de trabalho dessas profissões
Fisioterapeutas trabalham nas áreas de saúde, de educação e de serviços sociais, em caráter liberal e/ou com vínculo empregatício ou ainda na prestação de serviços terceirizados, de forma individual ou em equipes multiprofissionais. Atuam em consultórios, hospitais, ambulatórios clínicas, escolas, domicílios, clubes, comunidades, escolas e indústrias, em ambientes fechados ou abertos, em horários diurnos e noturnos. Podem permanecer em posições desconfortáveis por longos períodos ou ser expostos a elementos biopatogênicos.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2236-30
Para o exercício dessas ocupações é exigido curso superior na área de fisioterapia, com registro no conselho profissional pertinente.
Atividades exercidas por um Fisioterapeuta neurofuncional CBO 2236-30
Um Fisioterapeuta neurofuncional (ou sinônimo) deve detectar bebês em risco de desenvolvimento neuro-psico-motor em cti neonatal, encaminhar clientes e pacientes a outros profissionais, prescrever órteses, próteses e adaptações, avaliar funções neuro-sensório-cognitivo-motoras, testar equipamentos, avaliar funções sensório-perceptivas e de dor, descartar material perfuro-cortante, identificar situações de risco, coordenar grupos de estudos, selecionar cavalo para terapia, demonstrar habilidade manual, avaliar conformidade dos materiais, realizar desinfecção de instrumental, readaptar clientes e pacientes nas avd - atividades de vida diária nas avde - atividades de vida diária/esportiva, organizar grupos de educação, interpretar indicadores epidemiológicos e índices de acidentes e incidentes, trabalhar em equipe, demonstrar capacidade motora fina, estabelecer prognóstico, emitir pareceres técnicos, registrar procedimentos e evolução de clientes e pacientes, supervisionar equipes, avaliar funções tegumentares, participar de discussão técnica interdisciplinar, aplicar técnicas fisioterapêuticas para distúrbios neurofuncionais, capacitar clientes e pacientes a usar órteses, próteses e adaptações, adaptar ambiente ao tratamento, reeducar postura, identificar potencialidades dos clientes e pacientes, usar epi, adaptar estruturas aos pacientes e clientes, solicitar exames complementares, desenvolver programas preventivos e de promoção em saúde, avaliar órteses, próteses e adaptações, estabelecer parâmetros de alta, prestar assessoria, demonstrar habilidade para lidar com cavalo, orçar serviços, equipamentos e materiais, reavaliar estratégias de intervenção, definir objetivos, ministrar palestras e cursos, avaliar qualidade de vida, implementar cultura ergonômica, avaliar testes funcionais do paciente sobre o cavalo, demonstrar iniciativa, emitir atestados, solicitar manutenção de equipamentos, demonstrar capacidade de percepção, prestar consultoria, demonstrar dinamismo, coordenar equipes, aplicar técnicas fisioterapêuticas para distúrbios músculo-esqueléticos, especificar capacidade de atendimento, dar alta a clientes e pacientes, descartar materiais contaminados, montar equipamentos, prescrever terapêutica, participar na elaboração de programas de qualidade de vida, elaborar critérios de elegibilidade, criar instrumentos de facilitação, demonstrar capacidade de observação, orientar clientes, pacientes, familiares e cuidadores, participar de eventos técnico-científicos, definir frequência e tempo da intervenção, reeducar marcha, selecionar equipamentos e materiais, avaliar funções cinética-funcionais, estipular equipamentos e materiais de uso padrão, demonstrar habilidade de comunicação, avaliar funções músculo-esqueléticas, minimizar riscos, ensinar técnicas para independência funcional, orientar profissionais da equipe de trabalho, contornar situações adversas, identificar indicadores de desempenho, elaborar protocolo de avaliação e tratamento, definir indicadores epidemiológicos e índices de acidentes e incidentes, elaborar processos seletivos, apresentar trabalhos técnico-científicos, propor mudanças de hábito de vida, aplicar critérios de elegibilidade, preparar programas de atividades físicas funcionais, participar da implementação das políticas públicas em saúde, implementar ações de conscientização, correção e concepção, realizar pesquisa prática, definir estratégias, organizar eventos técnico-científicos, aplicar técnicas fisioterapêuticas para neonatologia, desenvolver material educativo, definir condutas e procedimentos, ensinar procedimentos para mobilidade independente e semi dependente, interpretar exames complementares, avaliar processos seletivos, solicitar reposição de materiais, participar da elaboração de políticas públicas de saúde, acompanhar evolução clínica, operar equipamentos, materiais e dispositivos, reorientar conduta terapêutica, emitir relatórios, restaurar funções neuro-sensório-cognitivo-motoras, coletar dados dos clientes e pacientes - anamnese, supervisionar estágios, estimular adesão e continuidade do tratamento, desenvolver habilidades dos clientes e pacientes, lidar com público, transmitir segurança, estabelecer nexo de causa neuro-funcional, demonstrar criatividade, emitir pareceres técnico-administrativos, analisar custos, demonstrar perseverança, elaborar projetos, adaptar instrumentos de facilitação, aplicar técnicas fisioterapêuticas para distúrbios vasculares, demonstrar equilíbrio emocional, mediar reuniões clínicas.