CBO 3772-40 - Árbitro de polo aquático - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos Árbitros desportivos
O profissional no cargo de Árbitro de polo aquático CBO 3772-40 atua na arbitragem em competições de polo aquático, aprovando as cores e os números nas laterais dos gorros que identificam os competidores, examinando se os jogadores passaram graxa, óleo ou outra substância no corpo, ordenando a remoção, apitando o início do jogo, aplicando, de forma padronizada, regras e regulamentos durante a competição, marcando faltas simples e faltas graves, validando tiro de meta, tiro de escanteio e gol Mantém-se atualizado em relação às inovações e às novas tecnologias criadas ou adaptadas para o polo aquático.
Atua de acordo com princípios de ética e cumpre legislação desportiva, regulamentos e regras de polo aquático e normas regulamentares de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental
CBO 3772-40 é o Código Brasileiro da Ocupação de Árbitros desportivos que pertence ao grupo dos técnicos em nivel médio dos serviços culturais, das comunicações e dos desportos, segundo a Tabela CBO divulgada pelo MTE - Ministério do Trabalho e Emprego.
Confira funções, descrição do cargo de Árbitro de polo aquático, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Árbitros desportivos CBO 3772-40 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 3772-40
- Técnicos de nível médio.
- Técnicos em nivel médio dos serviços culturais, das comunicações e dos desportos.
- Atletas, desportistas.
- Árbitros desportivos.
O que faz um Árbitro de polo aquático
O Árbitro de polo aquático CBO 3772-40 toma conhecimento de sua indicação pelo comitê ou organização da competição, confirmando sua participação na arbitragem de jogo de polo aquático Pode atuar sozinho ou em dupla, utilizando aparelho para comunicação com o outro árbitro durante o jogo.
Conta com o apoio de juízes de gol – que assinalam os escanteios e levantam as duas bandeiras que carregam para indicar um gol, com cronometrista – que marca o tempo efetivo de jogo e anuncia, de forma audível, o último minuto da partida, e com o secretário, que preenche a súmula e registra o tempo efetivo de jogo de cada período, os pedidos de tempo, os intervalos entre os períodos e os respectivos tempos de expulsão dos jogadores que foram penalizados.
Prepara-se física e psicologicamente para atuar na temporada, evidenciando seu condicionamento antes e durante cada competição Observa postura condizente com a atividade de árbitro desportivo, evitando atuar em competições que envolvam clubes e atletas com os quais mantenha vínculos.
Antes do jogo, examina e aprova – ou não - as cores dos gorros dos competidores, que devem ser contrastantes em relação à cor da bola Confere se os gorros estão numerados, em ambas as laterais, com o número que identifica o jogador.
Verifica se os jogadores passaram substâncias – tais como graxa, óleo ou quaisquer outras similares - no corpo, ordenando que sejam imediatamente removidas.
Comparece pontualmente à piscina, para arbitragem da competição Apita sinalizando o início da partida, quando as equipes estiverem alinhadas.
Toma decisões e julga as ações dos competidores, atuando com imparcialidade.
Mantém o controle absoluto do jogo, tendo efetiva autoridade sobre os jogadores Interpreta e aplica, de forma padronizada, regras e regulamentos durante a competição Apita para validar tiro de meta, tiro de escanteio e gol.
Marca as faltas simples e as faltas graves Sinaliza pênalti Observa a reprise de jogadas e considera os alertas propiciados pelo VAR-Árbitro Assistente de Vídeo (Video Assistant Referee) na tomada de decisões, especialmente em situações duvidosas de “gol ou não gol”.
Executa gestos ou sinais técnicos, tais como levantamento do braço para sinalizar o início do período, o reinício após um gol e a cobrança de um tiro de pênalti, apito e indicação do centro da piscina, para sinalizar a marcação de um gol Participa de cursos de arbitragem, de reuniões técnicas e de estágios relacionados à sua atuação profissional.
Estuda regras e regulamentos vigentes Atualiza-se em relação às alterações das regras de arbitragem Assiste à atuação de outros árbitros para seu aperfeiçoamento.
Mantém-se atualizado em relação às inovações em instrumentos de trabalho, bolas e outros objetos ou materiais usados no polo aquático Conserva os instrumentos de trabalho limpos e em plenas condições de uso e funcionamento.
Funções do cargo
O funcionário CBO 3772-40 deve examinar a infra- estrutura geral do evento, atender as solicitações da sua entidade, comunicar-se, observar postura condizente com atividade de Árbitro desportivo, complementar a arbitragem, demonstrar competências pessoais, administrar a competição esportiva, manter condicionamento físico e psicológico, aplicar regras e regulamentos, participar de atividades de conhecimento e atualização de regras de arbitragem.
Condições de trabalho dessas profissões
Árbitros desportivos os profissionais trabalham nas diversas modalidades esportivas, atuando em competições, torneios, jogos e eventos oficiais, em entidades esportivas, recreativas ou associativas, no ensino etc. A grande maioria dos profissionais é autônoma e podem acumular a função de árbitro esportivo com outra ocupação na área, como atleta, professor, microempresário do esporte etc. Seu trabalho costuma se dar em datas e horários irregulares, seguindo calendário de eventos do esporte a que se vinculam. Em algumas atividades, alguns profissionais podem trabalhar em condições climáticas adversas, em posições desconfortáveis por longos períodos, sob pressão psicológica.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 3772-40
As ocupações da família requerem diferentes níveis de escolaridade formal mínima, como o ensino fundamental e o ensino médio. A formação profissional pode se dar por meio de cursos de qualificação básicos, com cerca de duzentas horas de duração. A experiência profissional prévia desejável dos titulares varia entre mais de um e cinco anos, conforme a ocupação.
Atividades exercidas por um Árbitro de polo aquático CBO 3772-40
Um Árbitro de polo aquático (ou sinônimo) deve registrar os atletas participantes da competição, relatar as irregularidades nas instalações/ equipamentos, enviar relatórios às suas entidades, assistir a atuação de outros árbitros para aperfeiçoamento, executar gestos/ sinais técnicos, desenvolver visão periférica, demonstrar idoneidade, examinar o local de competição, averiguar as condições dos equipamentos da competição, averiguar as instalações, participar de estágios, conduzir-se com imparcialidade durante a competição, praticar a modalidade, solicitar a retirada das pessoas não autorizadas na área de competição, demonstrar conhecimento sobre os fundamentos da modalidade, conscientizar- se das responsabilidades, operar o placar eletrônico ou manual, atuar em condições climáticas adversas, requerer dispensa de escala, respeitar os participantes do evento, demonstrar capacidade de auto-crítica, registrar as substituições, utilizar equipamentos sonoros, registrar as ocorrências não previstas durante a competição, advertir verbalmente os atletas sobre possíveis punições, agir sempre que a interferência externa afete o bom andamento da competição, averiguar as condições de policiamento, demonstrar autoridade, fiscalizar os procedimento técnicos de cada modalidade, controlar a cronometragem, cadastrar-se na sua entidade, solicitar a regularização dos equipamentos, decidir os casos não especificados nas regras/regulamentos, comunicar os técnicos e capitães sobre o andamento da competição, demonstrar autocontrole emocional, interpretar regras e regulamentos, respeitar os atletas, informar a disponibilidade, fazer a chamada ou apresentação dos competidores, demonstrar personalidade, registrar as penalidades, reconhecer a presença do grupo de apoio, identificar o capitão da equipe, demonstrar bom senso, tomar decisões durante a competição, averiguar as condições dos equipamentos de segurança, utilizar equipamentos visuais, planificar a forma de atuação da equipe de arbitragem, autorizar a participação dos atletas, autorizar a presença do grupo de apoio, informar a impossibilidade de atender a escala, confirmar participação em eventos/ competição, comparecer pontualmente aos locais de competição, realizar provas teóricas e práticas de habilitação de arbitragem, comportar-se de forma ética quando atuante ou não nos eventos esportivos, demonstrar experiências acumuladas como competidor na modalidade, comparecer uniformizado aos locais de competição, prevenir a integridade física dos atletas, preservar a consistência no transcorrer da competição, julgar as ações dos competidores, participar de reuniões técnicas, respeitar a atuação dos componentes da equipe de arbitragem, retirar escala periódica, registrar a pontuação, preencher a súmula da competição, participar de cursos para promoção de categoria, padronizar a aplicação das regras para a competição, dominar regras e regulamentos em vigência, evidenciar periodicamente a sua capacitação física e mental antes da competição, reconhecer as funções dos componentes da equipe de arbitragem, participar de cursos de arbitragem, demonstrar objetividade, usar as plenas condições físicas e mentais no exercício da atividade, atender as convocações de suas entidades, solicitar o impedimento do acesso de pessoas não autorizadas a área de competição, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, excluir no transcorrer da competição componentes do grupo de apoio, averiguar a presença de assistência médica, estabelecer comunicação com a equipe de segurança, manter a sua capacitação física e mental após a competição, reciclar-se, informar verbalmente o tempo final da cpompetição, preservar a disciplina durante a competição, demonstrar respeito pela hierarquia, evidenciar a sua capacitação física e mental durante a competição, controlar a substituição de atletas, reprovar o local da competição, aprovar o local da competição, demonstrar capacidade de concentração, punir os atletas através de sinais e verbalização, estudar regras e regulamentos vigentes, conferir a documentação dos atletas e da comissão técnica, orientar o procedimento de atuação do grupo de apoio, evitar a sua atuação em competições que envolvam clubes/ atletas com os quais mantenha vínculos, estabelecer comunicação com a equipe de apoio, preparar-se fisica e psicologicamente para atuar na temporada, delimitar a área de atuação da imprensa.