CBO 2392-10 - Professor de alunos com deficiência física - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos professores de educação especial

O profissional no cargo de Professor de alunos com deficiência física CBO 2392-10 Participa da elaboração do currículo escolar, planeja o ensino, a aprendizagem e a avaliação, prepara materiais pedagógicos e realiza a ação docente e a avaliação na educação especial para alunos com deficiência física Ensina atividades de vida diária e autônoma, educação especial para o trabalho, entre outros conteúdos formativos.

Instrui sobre o uso de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva Participa de projetos de pesquisas sobre temas de interesses da área de educação especial, bem como de programas de atendimento educacional Pode coordenar cursos e exercer a direção ou a coordenação pedagógica de instituições da área.

Divulga conhecimentos e forma profissionais da área Cumpre legislação da educação, normas técnicas e normas regulamentadoras de higiene, saúde, segurança no trabalho e de preservação ambiental

CBO 2392-10 é o Código Brasileiro da Ocupação de professores de educação especial que pertence ao grupo dos profissionais do ensino, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Confira funções, descrição do cargo de Professor de alunos com deficiência física, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Professores de educação especial CBO 2392-10 em todo Brasil.

Divisões de categorias profissionais do CBO 2392-10

  • Profissionais das ciências e das artes.
    • Professores de educação especial.
      • Profissionais do ensino.

O que faz um Professor de alunos com deficiência física

O Professor de alunos com deficiência física CBO 2392-10 participa de projetos de pesquisas sobre temas de interesse da área de educação especial, com focalização na educação de alunos com deficiência física, levando em conta a legislação educacional e o uso de tecnologias – incluindo tecnologias assistivas – Pesquisa bibliografia sobre síndromes e patologias.

Estuda abordagens de comunicação aumentativa, que promove e apoia a fala, e de comunicação alternativa, que se baseia em formas de comunicação sem fala.

Pode elaborar projetos de pesquisa sobre temas da área Participa da elaboração do currículo escolar, especialmente no que se refere à educação especial de alunos com deficiência física, fazendo a adequação do currículo às necessidades educacionais de cada aluno e realizando o planejamento de componentes curriculares de acordo com o período letivo.

No planejamento curricular, leva em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência física Planeja o ensino, a aprendizagem e a avaliação da educação especial para alunos com deficiência física.

Analisa propostas pedagógicas e bibliografias, inclusive sobre síndromes e patologias.

Elabora planos de ensino, definindo conteúdos formativos, estratégias, atividades e recursos Planeja atividades complementares extracurriculares.

Elabora planos de aulas.

Planeja a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem, utilizando critérios que consideram as singularidades dos alunos com deficiência física Prepara materiais pedagógicos específicos para a educação especial de alunos com deficiência física Elabora material visual.

Realiza a ação docente, ensinando atividades de vida diária e de vida autônoma – de higiene, de segurança, de preparação de alimentos, entre outras, ministrando aulas de educação especial para o trabalho, ensinando conteúdos formativos Negocia com os alunos as regras de comportamento Atua desde a educação infantil até o ensino médio.

Desenvolve plano individualizado de atendimento especializado Trabalha com comunicação alternativa e aumentativa.

Participa das atividades de programas de integração sensorial Ensina a organizar objetos de referência para atender as atividades diárias Usa técnicas de aprendizado multissensorial e repetição para reforçar a aprendizagem.

Faz uso de computadores e recursos audiovisuais Fornece e instrui sobre o uso de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva – como, por exemplo, pernas robóticas que ajudam na locomoção e aparelhos que permitem que uma pessoa com deficiência motora se locomova na posição ereta Avalia o processo de ensino e de aprendizagem, com focalização nas necessidades educacionais dos alunos.

Avalia estilos e ritmos de aprendizagem, avalia comunicação expressiva, comunicação receptiva, e rendimento escolar Participa da avaliação de aspectos psicomotor e cognitivo dos alunos Participa do desenvolvimento de programas de atendimento educacional – em educação especial – para alunos com deficiência física, atuando na elaboração e na execução das atividades.

Estabelece parcerias com famílias e equipes multidisciplinares (terapeutas ocupacionais, psicólogos, entre outros) Participa de atividades pedagógico-administrativas, como reuniões pedagógicas e conselhos de classe Encaminha alunos com deficiência física para o ensino profissional em oficinas protegidas Elabora relatórios e registros de avanços dos alunos Coordena a colocação de alunos em classes regulares.

Pode coordenar cursos e exercer a direção ou a coordenação pedagógica de instituições de educação especial Divulga conhecimentos da área de educação especial, concedendo entrevistas aos meios de comunicação de massa e participando da organização de seminários, fóruns e outros eventos Forma profissionais – professores para classes de inclusão, instrutores da formação profissional de aprendizes e profissionais de apoio – Instrui e monitora alunos no uso e cuidados de equipamentos e materiais, para evitar acidentes.

Funções do cargo

O funcionário CBO 2392-10 deve divulgar conhecimentos da Área, avaliar as necessidades educacionais dos alunos, atuar no processo de ensino-aprendizagem, participar do desenvolvimento de diferentes programas de atendimento educacional, formar profissionais para atuação na Área, preparar materiais pedagógicos e recursos específicos, pesquisar sobre temas de interesse da Área, participar de atividades pedagógico-administrativas, participar da elaboração do projeto político-pedagógico da escola, demonstrar competências pessoais.

Condições de trabalho dessas profissões

Professores de educação especial atuam em atividades de ensino, saúde e serviços sociais, pesquisa e desenvolvimento, atividades recreativas, culturais e desportivas e administração pública, defesa e seguridade social. São estatutários ou empregados com carteira assinada, trabalham tanto individualmente como em equipe interdisciplinar, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e em horário diurno. Eventualmente, trabalham em posições desconfortáveis durante longos períodos, em algumas atividades podem trabalhar sob pressão, levando-os à situação de estresse. Também podem estar expostos a ruído intenso, condições insalubres e agressões físicas.

Exigências do mercado de trabalho para o CBO 2392-10

O exercício dessas ocupações requer curso superior na área de educação, com cursos ou especializações na área de educação especial.

Atividades exercidas por um Professor de alunos com deficiência física CBO 2392-10

Um Professor de alunos com deficiência física (ou sinônimo) deve demonstrar capacidade de improvisação, demonstrar capacidade de dirigir estabelecimentos de ensino, criar materiais para comunicação alternativa, demonstrar capacidade de planejamento, pesquisar bibliografia sobre síndromes e patologias, ensinar as atividades de vida diária - avd, demonstrar capacidade de liderança, participar da elaboração do currículo escolar, elaborar registros de avanços dos alunos, participar da elaboração de informativos sobre formas de comunicação, coordenar pedagogicamente instituições de atendimento de alunos com necessidades especiais de aprend, ensinar conteúdos das disciplinas curriculares, demonstrar capacidade de motivar o outro, avaliar conhecimento do aluno iniciante, preparar a comunidade para interagir com pessoas com necessidades educacionais especiais, selecionar atividades e recursos físicos e materiais, preparar atividades funcionais que envolvam a comunidade, ensinar língua portuguesa, planejar componentes curriculares de acordo com ano/ciclo, elaborar programas de atendimento educacional, gravar textos em diferentes suportes - fitas, multimídia etc, planejar a avaliação do processo de ensino-aprendizagem, demonstrar capacidade de reconhecer as próprias limitações, participar da avaliação da comunicação expressiva dos alunos, ensinar a organizar os objetos de referência para antecipar as atividades diárias, participar das associações da área, realizar atividades lúdicas visando interação sócio-afetiva, participar da organização de seminários, fóruns e outros eventos, divulgar os resultados dos projetos de pesquisas, ensinar atividades recreativas, dominar diferentes formas de comunicação, encaminhar aluno para ensino regular, dominar conteúdos e metodologias da área, proceder com ética, participar de palestras e cursos, dominar braile, implementar programas de atendimento educacional, participar da elaboração de informativos sobre prevenção, elaborar projetos com instituições não escolares, participar da elaboração de textos sobre temas da área, prestar serviços de apoio pedagógico especializado nas diferentes modalidades de ensino, participar do planejamento de atividades de integração escola-família-comunidade, participar das atividades do programa de integração sensorial, avaliar os resultados dos projetos, demonstrar capacidade de coordenação pedagógica de estabelecimentos de ensino, elaborar material visual para alunos, participar de reuniões pedagógicas, demonstrar flexibilidade, encaminhar o aluno para o mercado de trabalho, participar de fóruns de saúde e educação, analisar bibliografias sobre síndromes e patologias, participar de programas de inclusão escolar, indicar instituições para práticas de ensino profissionalizante, trabalhar com recursos da linguagem da informática, registrar notas e conteúdos em diários de classe, atuar em programas de reabilitação educacional, dirigir instituições de atendimento de alunos com necessidades especiais de aprendizagem, trabalhar o tema do preconceito em diferentes tipos de eventos, orientar trabalho em sala de leitura, elaborar projetos de estimulação essencial, coordenar curso, analisar novas teorias para implementação prática, demonstrar capacidade de trabalhar com as diferenças, participar do processo de avaliação dos aspectos psicomotor e cognitivo do aluno, demonstrar capacidade de estudo e pesquisa, elaborar projetos de pesquisa, estabelecer parcerias com equipes multidisciplinares, analisar os resultados das avaliações dos profissionais de outras áreas, desenvolver atividades profissionalizantes com os alunos, demonstrar capacidade de interpretar a língua de sinais, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, conceder entrevistas aos meios de comunicação de massa, avaliar rendimento escolar, preparar professores para classes de inclusão, elaborar instrumentos de avaliação, demonstrar capacidade de observação, definir conteúdos escolares, atuar em programas de habilitação educacional, participar da organização de eventos sobre prevenção, elaborar relatórios, planejar programas de intervenção educacional individual, organizar exposições dos trabalhos dos alunos, analisar propostas pedagógicas, ministrar aulas de orientação para o trabalho, orientar estágios dos alunos, contribuir para a elaboração de revistas, jornais e boletins informativos, demonstrar capacidade de administrar frustações, preparar profissionais para atuação educacional em hospitais, planejar atividades extra-classe, demonstrar capacidade de trabalhar com ensino individualizado, preparar instrutores para atuação na formação profissionalizante do aprendiz, pesquisar o uso de tecnologias, elaborar plano de aulas, recorrer a legislação sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais de aprendizagem, participar de associações da categoria, confeccionar materiais didático-pedagógicos, demonstrar criatividade, elaborar projetos de atendimento de jovens e adultos, orientar voluntários para educação especial em comunidades, pesquisar temas de educação especial, encaminhar o aluno para oficinas protegidas, profissionalizantes ou ocupacionais, dominar língua de sinais, estabelecer parcerias com as famílias, participar da avaliação da comunicação receptiva dos alunos, estudar a língua escrita da língua de sinais, acompanhar treinamento do aluno em empresas, participar de conselhos de classe, corrigir trabalhos dos alunos, demonstrar tolerância, realizar atividades pedagógicas e culturais em hospitais, adequar o currículo às necessidades dos alunos, participar da elaboração do plano de ensino, identificar as necessidades de aprendizagem dos alunos, avaliar estilos e rítmos de aprendizagem dos alunos, ministrar palestras e cursos, elaborar programas de atendimento a jovens e adultos, estudar abordagens de comunicação aumentativa e alternativa, atuar em programas de estimulação essencial, estudar as propostas da legislação educacional, preparar materiais com adaptações motoras e posturais, participar de projetos de pesquisa, encaminhar o aluno para treinamento em empresas, prestar assessoria a comunidade escolar, avaliar comunicação expressiva dos alunos, demonstrar capacidade de articular diferentes realidades, encaminhar alunos para avaliações específicas, ensinar as atividades de vida autônoma, criar texturas, relevos que transmitam conhecimentos, criar materiais didático-pedagógicos, avaliar comunicação receptiva dos alunos, desenvolver atividades funcionais que envolvam a comunidade, trabalhar com comunicação aumentativa e alternativa.

Cargos e salários CBO 2392-10 - Professores de educação especial

Salário Professor de Alunos com Deficiência Física

Professor de Alunos com Deficiência Física: Brasil

O profissional no cargo de Professor de Alunos com Deficiência Física CBO 2392-10 trabalhando no Brasil, ganha entre 2.799 e 5.081 para uma jornada de trabalho média de 31h semanais de acordo com dados salariais de 624 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 2392-10.
Salário Pedagogo Especializado em Deficiência Física

Pedagogo Especializado em Deficiência Física: Brasil

O profissional no cargo de Pedagogo Especializado em Deficiência Física CBO 2392-10 trabalhando no Brasil, ganha entre 2.799 e 5.081 para uma jornada de trabalho média de 31h semanais de acordo com dados salariais de 624 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 2392-10.
Salário Professor na Área de Deficiência Física

Professor na Área de Deficiência Física: Brasil

O profissional no cargo de Professor na Área de Deficiência Física CBO 2392-10 trabalhando no Brasil, ganha entre 2.799 e 5.081 para uma jornada de trabalho média de 31h semanais de acordo com dados salariais de 624 colaboradores registrados em regime CLT. Clique e confira a pesquisa salarial completa do cargo CBO 2392-10.