CBO 7212-20 - Operador de usinagem convencional por abrasão

Entenda o que fazem os preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais no mercado de trabalho, veja a descrição do cargo, funções, habilidades, competências, níveis de coonhecimento e atividades exercidas pelo Operador de usinagem convencional por abrasão e seus sinônimos da mesma família ocupacional.

O Que Faz um Operador de usinagem convencional por abrasão

Opera máquina de usinagem convencional de peças por abrasão. Planeja a sequência de operações, prepara a máquina e faz o controle das peças usinadas. Cumpre procedimentos, normas técnicas e de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

Funções Detalhadas

Conhecimento (2/8)

Habilidade (2/8)

Atitude (2/8)

Perfil Ocupacional (2/8)

Planeja a sequência de operações para usinagem de peças por abrasão. Interpreta desenho técnico, consulta manual técnico, tabelas, dados específicos, normas e parâmetros do equipamento. Seleciona material para usinagem.

Prepara máquina de usinagem convencional de peças por abrasão, realizando a manutenção básica da máquina, preparando e fixando a ferramenta e fazendo a regulagem da máquina para operação.

Opera máquina de usinagem convencional de peças por abrasão, de acordo com o plano de operações. Durante o processo, faz o controle da qualidade do produto, visual e dimensionalmente. Corrige possíveis imperfeições da ferramenta e busca o máximo rendimento da máquina.

Controla a qualidade das peças usinadas, de acordo com padrões estabelecidos. Executa o controle dimensional - por meio de instrumentos calibrados - e faz uso do Controle Estatístico de Processo (CEP).

Mantém comunicação com a equipe, prestando informações, requisitando material de consumo, trocando informações sobre o andamento do serviço, mantendo atualizado o registro da produção e solicitando providências do setor de manutenção.

Implementa ações de preservação do meio ambiente, quantificando volume de resíduos para descarte e acondicionando resíduos em locais estabelecidos.

Conhecimentos

Prof. - Nível de Profundidade do Conhecimento (1 a 5)
Freq. - Grau de Frequência de Uso do Conhecimento (1 a 5)
Imp. - Grau de Importância do Conhecimento (1 a 5)

Domínio	Área	Campo	Conhecimento	Freq.	Imp.	Prof.
DOMÍNIOS DE FORMAÇÃO GERAL E/OU TRANSVERSAL	CIÊNCIAS EXATAS E INFORMÁTICA	TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO	INFORMÁTICA	2	3	2
	CIÊNCIAS EXATAS E INFORMÁTICA	FÍSICA	MECÂNICA	3	3	2
	CIÊNCIAS EXATAS E INFORMÁTICA	DESENHO TÉCNICO E DE PROJETO	LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO	3	4	2
	CIÊNCIAS EXATAS E INFORMÁTICA	MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA	MATEMÁTICA APLICADA	3	3	3
	LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES	LÍNGUAS	PORTUGUÊS: COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA	4	4	3
DOMÍNIOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS DA PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS	ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E NEGÓCIOS	PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP)	PLANEJAMENTO DO TRABALHO	4	4	4
	ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E NEGÓCIOS	QUALIDADE E PRODUTIVIDADE	CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP)	4	4	3
	ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E NEGÓCIOS	QUALIDADE E PRODUTIVIDADE	OUTROS CONHECIMENTOS DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE (ESPECIFICAR:...) - PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PRODUTIVA	4	4	3
	ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E NEGÓCIOS	SAÚDE E SEGURANÇA	SEGURANÇA NO TRABALHO	5	5	4
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	MATERIAIS	MATERIAIS NÃO-METÁLICOS SINTÉTICOS (PLÁSTICO, VIDRO, CERÂMICA E COMPÓSITOS)	3	3	2
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	MATERIAIS	MATERIAIS METÁLICOS FERROSOS	4	4	2
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	MATERIAIS	MATERIAIS METÁLICOS NÃO FERROSOS	4	4	2
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	METALMECÂNICA - MECÂNICA	CONTROLE DIMENSIONAL	4	4	3
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	METALMECÂNICA - MECÂNICA	METROLOGIA	4	4	3
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	METALMECÂNICA - MECÂNICA	RETÍFICA	5	5	4
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	METALMECÂNICA - MECÂNICA	USINAGEM CONVENCIONAL	5	5	4
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	METALMECÂNICA - MECÂNICA	OUTROS CONHECIMENTOS DE METALMECÂNICA - MECÂNICA (ESPECIFICAR:...) - OPERAÇÃO DE MÁQUINAS DE USINAGEM POR ABRASÃO - RETÍFICA	5	5	4
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	METALMECÂNICA - MECÂNICA	OUTROS CONHECIMENTOS DE METALMECÂNICA - MECÂNICA (ESPECIFICAR:...) - TIPOS DE REBOLOS	5	5	4
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	NORMAS TÉCNICAS E REGULAMENTADORAS PARA A ÁREA INDUSTRIAL	NORMAS REGULAMENTADORAS PARA ÁREA INDUSTRIAL	3	3	3
	PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL	NORMAS TÉCNICAS E REGULAMENTADORAS PARA A ÁREA INDUSTRIAL	NORMAS TÉCNICAS PARA ÁREA INDUSTRIAL	3	3	3

Habilidades

Freq. - Grau de Frequência de Uso da Habilidade (1 a 5)
Imp. - Grau de Importância da Habilidade (1 a 5)

Domínio	Categoria	Habilidade	Freq.	Imp.
HABILIDADES COGNITIVAS	COMUNICAÇÃO	COMPREENSÃO ORAL	4	4
HABILIDADES COGNITIVAS	COMUNICAÇÃO	ESCUTA ATIVA	3	4
HABILIDADES COGNITIVAS	COMUNICAÇÃO	EXPRESSÃO ORAL	3	3
HABILIDADES COGNITIVAS	COMUNICAÇÃO	COMPREENSÃO ESCRITA	3	4
HABILIDADES COGNITIVAS	COMUNICAÇÃO	EXPRESSÃO ESCRITA	2	3
HABILIDADES COGNITIVAS	TRABALHO COM NÚMEROS	TRANSCRIÇÃO DE DADOS	3	4
HABILIDADES COGNITIVAS	TRABALHO COM NÚMEROS	COMPREENSÃO NUMÉRICA	3	4
HABILIDADES COGNITIVAS	TRABALHO COM NÚMEROS	EXPRESSÃO NUMÉRICA	2	4
HABILIDADES COGNITIVAS	RACIOCÍNIO	RACIOCÍNIO CONCRETO PARA SEGUIR INSTRUÇÕES	4	5
HABILIDADES COGNITIVAS	RACIOCÍNIO	RACIOCÍNIO ABSTRATO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS	3	4
HABILIDADES COGNITIVAS	OUTRAS HABILIDADES DE COGNITIVAS (ESPECIFICAR...)	OUTRAS - VISÃO ESPACIAL	3	3
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES OPERACIONAIS	APLICAÇÃO DE INSTRUÇÕES SIMPLES E ROTINEIRAS	4	5
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES OPERACIONAIS	APLICAÇÃO DE TÉCNICAS QUE ENVOLVEM ALGUMAS VARIÁVEIS CONCRETAS E ESPECÍFICAS	4	4
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES OPERACIONAIS	APLICAÇÃO DE TÉCNICAS QUE ENVOLVEM MUITAS VARIÁVEIS CONCRETAS E ESPECÍFICAS	2	4
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES OPERACIONAIS	APLICAÇÃO DE PRINCÍPIOS TECNOLÓGICOS DE BAIXA COMPLEXIDADE	4	4
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES ORGANIZACIONAIS	ANÁLISE DE GARANTIA DE QUALIDADE	4	4
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES INTERPESSOAIS	TRABALHO EM EQUIPE	3	4
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES INTERPESSOAIS	ATENDIMENTO A SOLICITAÇÕES E PEDIDOS DAS PESSOAS...	3	4
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES INTERPESSOAIS	TROCA DE INFORMAÇÕES	3	4
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES INTERPESSOAIS	FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES	3	4
HABILIDADES PRÁTICAS	HABILIDADES INTERPESSOAIS	COOPERAÇÃO	3	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES FÍSICAS	FLEXIBILIDADE DE EXTENSÃO	3	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES FÍSICAS	FORÇA DINÂMICA	4	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES FÍSICAS	FORÇA ESTÁTICA	4	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES FÍSICAS	FORÇA EXPLOSIVA	4	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES PSICOMOTORAS	ESTABILIDADE (FIRMEZA) BRAÇO-MÃO	4	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES PSICOMOTORAS	PRECISÃO DE CONTROLE	4	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES PSICOMOTORAS	DESTREZA DOS DEDOS (OU DIGITAL)	4	3
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES PSICOMOTORAS	DESTREZA MANUAL	4	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES PSICOMOTORAS	TEMPO DE REAÇÃO (OU DE RESPOSTA)	3	3
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES SENSORIAIS	VISÃO A DISTÂNCIA	3	4
HABILIDADES FÍSICAS, PSICOMOTORAS E SENSORIAIS	HABILIDADES SENSORIAIS	VISÃO DE PERTO (OU A CURTA DISTÂNCIA)	3	4

Atitudes

Imp. - Grau de Importância da Atitude (1 a 5)

Categoria	Atitude	Imp.
TRABALHO SOB SUPERVISÃO DIRETA	TRABALHO SOB SUPERVISÃO DIRETA, COM ALGUMA AUTONOMIA	4
AVALIAÇÃO DE TRABALHO OU ATIVIDADE	AVALIAÇÃO DO PRÓPRIO DESEMPENHO, COM ALGUMA ORIENTAÇÃO	4

Condições de Trabalho

Trabalham em indústrias metalmecânicas, geralmente como assalariados, seu trabalho se desenvolve em rodízios de turnos, com supervisão ocasional. Em algumas atividades, podem ficar em posições desconfortáveis por longos períodos e estar expostos a ruído intenso.

Exigências do mercado de trabalho

Para o exercício dessas ocupações requer-se o ensino fundamental e cursos de qualificação profissional de mais de quatrocentas horas- aula, no caso do preparador de máquinas-ferramenta e entre duzentas e quatrocentas horas para as demais ocupações. O exercício pleno das atividades requer entre um e dois anos de experiência, sendo que as maiores exigências recaem no profissional que atua com mandriladora.

Funções Mais Executadas no Exercício da Profissão

controlar as peças usinadas;
executar cálculos técnicos;
manter a comunicação com a equipe;
implementar ações de preservação do meio ambiente;
preparar máquinas;
operar máquinas-ferramenta;
planejar seqüência de operações;
aplicar procedimentos de segurança;
demonstrar competências pessoais;
aplicar dados do fabricante e da ferramenta;
comunicar-se com o setor de manutenção para providências;
registrar informações sobre alterações realizadas;
registrar desvios do processo, no livro de ocorrências;
prestar informações claras e objetivas;
consultar desenho do produto;
requisitar material de consumo;
prestar apoio técnico e profissional;
trabalhar com criatividade;
manter atualizado o registro de produção;
demonstrar capacidade de comunicação;
operar equipamentos de içamento, conforme normas e procedimentos;
comunicar-se com o setor responsável para transporte de resíduo;
regular máquina;
zelar pelo patrimônio da empresa;
controlar a qualidade da peça usinada, conforme padrão estabelecido;
avaliar a qualidade dos equipamentos de proteção individual - epi e de proteção coletiva - epc;
identificar resíduos e produtos;
manter em condições adequadas os equipamentos de içamento;
realizar manutenção de primeiro nível;
controlar dimensionalmente as peças;
cumprir normas de segurança;
interpretar desenho técnico;
quantificar volume de resíduo para descarte;
trocar informações sobre o andamento do serviço;
propor soluções para eliminar situações de risco ambiental;
tomar decisões;
acompanhar desenvolvimento de novas ferramentas;
fixar ferramenta na máquina;
consultar manual técnico, tabelas, dados específicos e normas;
inspecionar condição de equipamentos e ferramentas;
monitorar ações de implementação da preservação do meio ambiente;
selecionar resíduos industriais;
interpretar plano de operações;
agir com espírito de equipe;
operar aplicativos de informática;
prestar primeiros socorros, conforme procedimentos;
registrar o lote de peças;
utilizar equipamentos de proteção individual - epi e de proteção coletiva - epc;
maximizar o rendimento da máquina;
utilizar parâmetros do equipamento;
resolver problemas com agilidade;
propor soluções para eliminar situações de risco de segurança;
relacionar-se com profissionalismo;
afiar ferramenta de corte;
verificar a validade da calibração do instrumento;
selecionar material para usinagem;
controlar qualidade do produto no processo - visual e dimensional;
executar processo de usinagem;
cumprir prazos;
manter ordem e limpeza no local de trabalho;
corrigir imperfeições da ferramenta - desgaste e quebra;
acondicionar resíduos em locais estabelecidos;
manusear produtos químicos, conforme normas do fabricante;
identificar necessidades de manutenção;
verificar calibração do instrumento;
utilizar o controle estatístico do processo - cep;

Divisões de categorias profissionais do CBO 7212-20

CBO 7212-20 é o Código Brasileiro da Ocupação de operador de usinagem convencional por abrasão que pertence ao grupo dos preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais, segundo a Tabela CBO divulgada pelo MTE - Ministério do Trabalho e Emprego.

Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
- Trabalhadores da transformação de metais e de compósitos
- - Trabalhadores de usinagem de metais e de compósitos
- - - Preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais

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Cargos e salários CBO 7212-20 - Preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais

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CBO	Cargo/Profissão	Localidade	Jornada	Amostragem
7212-20	Retificador (retificadora Plana)	Brasil	43h	3.160
7212-20	Retificador de Fieiras	Brasil	43h	3.160
7212-20	Retificador	Brasil	43h	3.160
7212-20	Operador de Usinagem Convencional por Abrasão	São Paulo	43h	1.109
7212-20	Operador de Usinagem Convencional por Abrasão	Brasil	43h	3.160
7212-20	Retificador	São Paulo	43h	1.109
7212-20	Retificador (retificadora Cilíndrica Externa e Interna)	São Paulo, SP	42h	206
7212-20	Operador de Usinagem Convencional por Abrasão	São Paulo, SP	42h	213
7212-20	Retificador (retificadora Cilíndrica Externa e Interna)	Brasil	43h	3.160
7212-20	Retificador (retificadora Plana)	São Paulo	43h	1.109
7212-20	Retificador (retificadora Cilíndrica Externa e Interna)	São Paulo	43h	1.109
7212-20	Retificador	São Paulo, SP	42h	206
7212-20	Retificador de Fieiras	São Paulo	43h	1.109
7212-20	Retificador (retificadora de Árvore de Manivelas)	Brasil	43h	3.160
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