CBO 3762-45 - Palhaço - Descrição do cargo, funções, competências e atividades exercidas pelos artistas de circo (circenses)
O profissional no cargo de Palhaço CBO 3762-45 realiza apresentações - sozinho ou em grupo - de números cômicos e pantomimas em circos, fazendo pesquisas e intercâmbio de informações para criação de novo número, confeccionando e preparando aparelhos e objetos usados nos números, produzindo o número circense – com definição de coreografia, música, guarda-roupa e maquilagem, ensaiando o número, colaborando na divulgação do espetáculo, realizando concentração e aquecimento vocal para executar o número, interagindo com diferentes públicos durante as apresentações, e mantendo comunicação com os demais profissionais envolvidos no espetáculo Pode vender o número ou espetáculo.
Pode ensinar arte e técnica circense relacionada ao ofício de palhaço Cumpre normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental
CBO 3762-45 é o Código Brasileiro da Ocupação de artistas de circo (circenses) que pertence ao grupo dos técnicos em nivel médio dos serviços culturais, das comunicações e dos desportos, segundo o Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Confira funções, descrição do cargo de Palhaço, atividades principais, atribuições, mercado de trabalho, dados salariais oficiais atualizados para a função, bem como o salário pago para os Artistas de circo (circenses) CBO 3762-45 em todo Brasil.
Divisões de categorias profissionais do CBO 3762-45
- Técnicos de nível médio.
- Artistas de circo (circenses).
- Técnicos em nivel médio dos serviços culturais, das comunicações e dos desportos.
O que faz um Palhaço
O Palhaço CBO 3762-45 cria personagens para apresentações de números cômicos e pantomimas Inventa número, pesquisando a utilização de diferentes técnicas cênicas e circenses.
Pesquisa movimentos corporais, expressões faciais e formas de comunicação com o público.
Pesquisa dança e outras expressões artísticas para usar nas apresentações Pesquisa possibilidades no uso de elementos visuais, tais como cores, luzes, figurino e maquilagem.
Faz intercâmbio de informações com profissionais do circo, com escolas de circo e com profissionais de outras áreas artísticas, pessoalmente, usando Internet ou outras formas de comunicação Pode fazer fusão de números existentes, criando outros.
Confecciona, monta e adapta aparelhos e objetos para o desenvolvimento do número - como caixotes de vidro, instrumentos musicais, bolas, argolas, entre outros -, realizando as adequações necessárias - conforme o seu biótipo e os biótipos dos artistas eventualmente participantes - e adaptações às condições do local das apresentações.
Usa noções básicas de diferentes técnicas artísticas circenses – como malabarismo, equilibrismo, acrobacia, entre outras - em seu número Pode fazer apresentações em que se manifesta só por gestos, expressões corporais ou fisionômicas para transmitir sentimentos, pensamentos e ideias.
Pode usar dança, canto e outras expressões artísticas.
Produz o número circense, definindo coreografia e selecionando música Cria guarda-roupa e maquiagem Seleciona equipamentos de segurança.
Ensaia o número, repetindo-o para aperfeiçoar arte e prática de apresentar ações e expressões faciais ou corporais para divertir ou comover o público, assimilar os tempos na realização de cada parte do número, e aprimorar a interação com demais artistas, quando atua com outros palhaços ou com coadjuvantes Treina sua entrada no picadeiro para iniciar a apresentação Incorpora equipamentos de segurança no número, durante o ensaio.
Colabora na divulgação do número e do espetáculo, providenciando material impresso, dando entrevistas e utilizando jornal, carros de som, redes sociais e outras formas de comunicação Prepara corpo e mente para desenvolvimento do espetáculo, alongando e aquecendo o corpo, realizando exercícios de concentração e fazendo aquecimento vocal.
Caracteriza-se como personagem excêntrico - pintando o rosto, colocando nariz vermelho e usando chapéu, roupas folgadas com colarinho e sapatos enormes -, mímico, vagabundo ou tipo de criação própria, paramentando-se e maquiando-se para a apresentação Apresenta o número, interagindo com o público, desenvolvendo formas de comunicação para conquistar a empatia das pessoas, e usando técnicas e estratégias para valorização do seu trabalho Lida com imprevistos, durante a apresentação, de forma criativa.
Interage com os demais profissionais envolvidos no espetáculo, combinando códigos para informar imprevistos e ajustando estratégias para lidar com incidentes, acidentes ou outros acontecimentos Trabalha em equipe, estabelecendo vínculos de confiança com os colegas Pode vender o número ou espetáculo, avaliando custos para fazer preço do trabalho e investigando o valor da atividade circense no mercado.
Pode ministrar aulas, promover oficinas e oferecer cursos relacionados ao ofício de palhaço, para públicos de diferentes faixas etárias Seleciona métodos e estratégias para transmissão de conhecimentos e realização da prática profissional Motiva o aluno e estimula sua presença de palco e sua capacidade verbal, para interagir e estimular a participação da plateia.
Transmite a ética circense Conserva limpos e organizados aparelhos e objetos usados durante as apresentações Zela pela sua segurança, pela segurança da equipe e pela segurança do público, realizando as atividades em ambiente seguro, contando com pessoal de apoio capacitado e fazendo uso de equipamentos de segurança Pode prestar primeiros socorros.
Funções do cargo
O funcionário CBO 3762-45 deve ensaiar o número, comunicar-se, vender o espetáculo ou número, produzir o número, demonstrar competências pessoais, inventar números, ensinar arte e técnica circense, apresentar o número.
Condições de trabalho dessas profissões
Artistas de circo (circenses) o trabalho é exercido em ambientes fechados como lonas de circo, teatro, estúdios de tv, também a céu aberto e em veículos, por meio de trabalho assalariado ou autônomo ou pelos proprietários dos circos, em trabalho itinerante, com rodízio de turnos, de forma individual e coletiva, sob supervisão permanente. É comum o trabalhador exercer mais de uma ocupação, que são definidas pelo conjunto de habilidades: acrobata - faz variações de saltos no chão, aéreo - usa várias técnicas de movimento e equilíbrio no ar, contorcionista - faz movimentos de torção e contorção do corpo, domador de animais - treina e apresenta o animal, equilibrista - equilibra objetos, pessoas e a si mesmo, mágico - faz aparecer, desaparecer, mover objetos, pessoas, animais, utilizando técnicas de ilusionismo, malabarista - pratica jogos com aparelhos e objetos e os controla, palhaço - realiza pantomimas, pilhérias e outros números cômicos, trapezista - realiza saltos e evoluções com o corpo no ar, titeriteiro.
Exigências do mercado de trabalho para o CBO 3762-45
Essas ocupações são exercidas por pessoas que desenvolveram habilidades circenses. A formação inicia-se desde a mais tenra idade, quando as crianças vão aprendendo um pouco de cada arte, em circos de lona, organizados em torno de tradicionais famílias circenses. Há, em menor número, artistas formados em circos-escolas ou cursos de artes circences. Os espetáculos circenses também são apresentados em teatro, tv, rua ou outros espaços alternativos.
Atividades exercidas por um Palhaço CBO 3762-45
Um Palhaço (ou sinônimo) deve criar maquiagem, aprender a profissão ensaiando, errar truques para valorização do trabalho, demonstrar conhecimento de costumes e tradições circenses, pesquisar possibilidades de comunicação com o público, lidar com imprevistos de forma criativa, avaliar custos para fazer preço do trabalho, pesquisar materiais, motivar os alunos, propor possibilidades profissionais a partir de suas habilidades, desmontar o aparelho, trabalhar em equipe, adequar tecnologias disponíveis ao número circense, pesquisar truques, assimilar os tempos na realização dos truques, providenciar material impresso para divulgação, fazer concentração, adequar o número de acordo com o tempo, espaço e público, respeitar relações de trabalho, selecionar música, confeccionar o aparelho, conquistar empatia do público, estimular o desenvolvimento físico do aluno, desenvolver disciplina, perceber as habilidades dos alunos, respeitar ética profissional, obedecer os comandos dos tempos dos truques, freqüentar cursos de atualização, fazer aquecimento, montar o aparelho, estabalecer comunicação com a cidade, criar guarda roupa, divulgar o espetáculo ou número, combinar códigos para informar imprevistos, demonstrar determinação para aprender, adquirir técnicas para cair, respeitar o aparelho de outro artista, intercambiar informações com outras áreas artísticas, fazer alongamento, adequar o número ao biótipo e aparelho, estabelecer comunicação com o público, pesquisar aparelhos, intercambiar informações com escolas de circo, freqüentar lugares de divulgação do trabalho realizado, utilizar meios de comunicação para divulgar - tv, jornal, internet, carros, books, criar aparelhos - materiais de trabalho, pesquisar possibilidades de expressão artística, dominar técnicas circenses do seu número, avaliar o potencial físico do aluno, realizar números testes para divulgação ou contratação, aperfeiçoar técnicas de expressão corporal e vocal, intercambiar informações com profissionais do circo - pessoalmente, vídeos, internet, etc, respeitar a liberdade de expressão dos colegas, incorporar equipamentos de segurança no número, durante o ensaio, sincronizar luz e som com a representação, observar o trabalho de outros profissionais do circo, preparar material, aparelho e objetos para o número, dar entrevistas, repetir o número aperfeiçoando técnicas, introduzir o aluno nas diferentes modalidades circenses, investigar o valor do trabalho circense no mercado, pesquisar tecnologias, transmitir ética circense, estabelecer vínculos de confiança com os colegas, colaborar na divulgação do espetáculo, definir equipamentos de segurança, trabalhar frustações - quedas, números, aparelhos, buscar métodos de aprendizagem para cada modalidade, incorporar diferentes linguagens artísticas, pesquisar movimentos corporais, adaptar-se ao contexto do espetáculo - língua, comida, espaço, desenvolver consciência dos riscos profissionais, misturar os números criando outros, pesquisar possibilidades no uso das cores - luzes, figurino, materiais, etc, demonstrar conhecimento de vocabulários e gírias circenses, definir coreografia, preparar a entrada do artista.