De acordo com levantamento realizado por Silvio Cesar, analista big data do Salario.com.br junto aos dados oficiais do CAGED nos 8 primeiros meses de 2019, o salário médio de profissionais admitidos formalmente com carteira assinada no Brasil vem crescendo mês a mês.
Na pesquisa com dados de profissionais admitidos em janeiro de 2019 o salário médio ficou em R$ 1.724,20, enquanto em agosto a média salarial ficou em R$ 1.758,81, um aumento de 1,96% levando em conta apenas contratações em regime integral de trabalho.
Já se levarmos em conta todos os profissionais contratados, inclusive com jornadas de trabalho parciais, intermitentes e aprendizes, o aumento foi de 3,40%, sendo que em janeiro o valor ficou em R$ 1.661,29 e em agosto 1.719,78.
Confira o salário médio mês a mês em 2019:
Contratações em regime integral de trabalho
- Janeiro – 1.724,20
- Fevereiro – 1.702,64
- Março – 1.673,25
- Abril – 1.721,89
- Maio – 1.721,68
- Junho – 1.746,32
- Julho – 1.755,27
- Agosto – 1.758,81
Incluindo contratações de aprendizes e para carga horária parcial ou intermitente
- Janeiro – 1.661,29
- Fevereiro – 1.662,54
- Março – 1.644,49
- Abril – 1.689,40
- Maio – 1.691,87
- Junho – 1.713,88
- Julho – 1.717,07
- Agosto – 1.719,78
Após queda, contratações de profissionais ao primeiro emprego volta a crescer em junho
O levantamento mostra ainda que as contratações de profissionais ao primeiro emprego voltou a crescer em junho, após forte queda de janeiro a maio. Um indicativo de retomada de investimentos e ritmo de contratações pelo mercado de trabalho:
- Janeiro – 111.749
- Fevereiro – 129.226
- Março – 113.098
- Abril – 111.673
- Maio – 106.764
- Junho – 95.266
- Julho – 105.339
- Agosto – 110.965
Ainda é muito pouco
Esses dados do mercado de trabalho dão esperança e mostram tendência de retomada das atividades econômicas e do mercado de trabalho no Brasil, mas ainda é muito pouco se considerarmos o alto índice de pessoas desempregadas.
O país tem urgência em crescer, produzir e se desenvolver, então é preciso remover as amarras que ainda persistem no cenário econômico brasileiro. Um primeiro passo foi dado com a reforma da previdência, mas isso será somente uma gota no oceano se não houver uma profunda reforma tributária e acima de tudo políticas para investimentos maciços em infraestrutura, indústria, tecnologia e inovação.
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